Rio - Após o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinar a apreensão do passaporte, Robinho entregou o documento à Justiça, na noite desta última quarta-feira (29). Condenado a nove anos de prisão pelo Governo da Itália por estupro, em Milão, o jogador está proibido de deixar o país.
Robinho foi julgado em três instâncias na Itália pelo estupro de uma jovem albanesa em uma boate em Milão. A sentença transitou em julgado, é definitiva e não há mais recursos possíveis. A justiça italiana pede que o jogador cumpra a pena no Brasil. O pedido de transferência da pena é previsto na Lei de Imigração.
O STJ não irá julgar o mérito da ação original, mas se o caso se enquadra nos requisitos para que a pena seja cumprida no Brasil. O Ministério da Justiça encaminhou o pedido ao STJ, que é quem analisa ações do tipo. O Ministério Público Federal indicou que não há impedimentos para que a ação tramite.
Além de Robinho, o amigo Ricardo Falco também foi condenado aos mesmos nove anos, pelo estupro cometido em 2013, em Milão. Na época, o jogador defendia o Milan, onde permaneceu até 2015. Em 2014, chegou a ser emprestado por uma temporada para o Santos.