Na oportunidade, a defesa insistirá que o caso não passou de uma relação sexual consentida com a jovem que o acusa de estupro, fato que teria ocorrido em uma boate de Barcelona.
Porém, segundo o jornal espanhol 'Mundo Deportivo', a estratégia do advogado Cristóbal Martell é apresentar dessa vez uma suposta nova prova para abalizar tal argumento.
Além de usar as imagens de segurança do espaço, que mostrariam que a vítima entrou no banheiro dois minutos depois do jogador, a defesa pretende comprovar que o clima entre Daniel Alves, o seu amigo Bruno Brasil, a mulher e as suas amigas era descontraído, antes e depois do suposto estupro. Para isso, Martell usará uma série de mensagens, ainda não apresentadas, que Bruno enviou a uma das jovens, bem como as respostas que recebeu.
Em princípio esta será a última vez que o jogador brasileiro será ouvido antes do julgamento, que deverá ter início no final do ano. O caso está em fase de instrução, mas a investigação está praticamente concluída.
Desde o início das acusações, Daniel Alves apresentou três versões diferentes. Na primeira, o jogador afirmou que esteve na boate onde ocorreu o crime, mas que não conhecia a vítima. Na segunda, disse que houve sexo oral entre os dois de forma consentida. Na terceira, admitiu que houve penetração vaginal consentida.
A partir dessa nova declaração, Martell deve pedir a liberdade provisória do jogador. A ideia é apresentar novas medidas cautelares que a Justiça julgar cabíveis, algo que rejeitou em seu primeiro recurso sob a alegação de que havia risco de fuga, devido à situação econômica do jogador e por sua dupla nacionalidade (espanhol e brasileiro), já que não há acordo de extradição com o Brasil.
Nessa semana, a defesa teve um novo revés no caso, que complicou ainda mais a situação do ex-jogador do Barcelona.