Sem vencer há seis partidas, o Vasco vê o técnico Maurício Barbieri cada vez mais pressionado pela torcida. No entanto, de acordo com o site Ge, a diretoria cruzmaltina entende a oscilação da equipe como natural e não pretende demitir o treinador.
Apesar do departamento de futebol não cogitar uma mudança, Barbieri tem sido cobrado internamente. O treinador costuma ter reuniões frequentemente com o diretor técnico Abel Braga e o diretor esportivo Paulo Bracks para analisar os pontos positivos e negativos após cada jogo.
A avaliação dos dois últimos jogos é de que o Vasco conseguiu ser competitivo contra adversários difíceis e que a equipe merecia pontuar nas derrotas para o Santos (1 a 0) e o São Paulo (4 a 2).
Em sete partidas, o time abusou dos 'chuveirinhos': foram 211 cruzamentos para a área (média de 30,1 por jogo). Para se ter uma ideia, equipes como Palmeiras, Fluminense e Atlético-MG cruzam cerca de 18 bolas para a área por jogo.
Mesmo assim, a diretoria enxerga que Barbieri não é o único culpado pelos resultados e que o treinador precisa de um elenco mais qualificado para conseguir ter sucesso em seu trabalho.
No dia a dia, Barbieri tem a admiração de jogadores e diretoria. Os treinos intensos aplicados pelo treinador reforçam a confiança de que o clube conseguirá superar o momento de turbulência.
O Vasco ocupa a 16ª posição do Brasileirão, com apenas seis pontos, a um passo da zona de rebaixamento.
No próximo sábado, às 16h, no Castelão, o adversário é o Fortaleza, que acumula cinco jogos sem vitória. Antes, o time cearense vai receber o San Lorenzo-ARG, amanhã, às 19h, pela Sul-Americana.