Jovem jogador de futebol, Moisés Santana Brisola, de 20 anos, foi resgatado pela Embaixada do Brasil nos Emirados Árabes Unidos. O rapaz alega que recebeu um falso convite para jogar futebol profissionalmente em Dubai, em 2022. O empresário teria prometido "uma vida de sheik, com carro e casa", porém a realidade foi bem diferente.
Natural de Porto Alegre, o brasileiro retornou à capital gaúcha nesta terça-feira (30). Em entrevista à "RBS TV", afiliada da "TV Globo", o jovem relatou que, em julho de 2022, um empresário o ofereceu a oportunidade de jogar profissionalmente em Dubai, porém chegando na cidade do Emirado Árabes Unidos, um teste foi realizado e o atleta dispensado sem maiores explicações e sem contrato.
"Realmente existia o clube, mas a casa, o carro, nada existia", disse Moisés.
Após perceber o possível golpe, o jovem se viu em um país diferente, onde não dominava o idioma e longe de casa. Sem dinheiro, Moisés foi convidado por outro empresário para trabalhar em uma fábrica de plástico. Lá o jovem alega ter se submetido a uma jornada de trabalho abusiva, chegando a 15h e sem receber por isso.
O Ministério das Relações Exteriores soube do ocorrido e encaminhou um documento ao governo dos Emirados Árabes sobre o assunto. Nele consta a denúncia do jovem que afirma ter tido restrição de liberdade, trabalho sem pagamento e sem acesso ao celular, que teria ficado sob o controle de pessoas que o empregaram na fábrica. O auditor fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Joel Darci, afirmou que o caso já está sendo estudado.
Após perceber o possível golpe, o jovem se viu em um país diferente, onde não dominava o idioma e longe de casa. Sem dinheiro, Moisés foi convidado por outro empresário para trabalhar em uma fábrica de plástico. Lá o jovem alega ter se submetido a uma jornada de trabalho abusiva, chegando a 15h e sem receber por isso.
O Ministério das Relações Exteriores soube do ocorrido e encaminhou um documento ao governo dos Emirados Árabes sobre o assunto. Nele consta a denúncia do jovem que afirma ter tido restrição de liberdade, trabalho sem pagamento e sem acesso ao celular, que teria ficado sob o controle de pessoas que o empregaram na fábrica. O auditor fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Joel Darci, afirmou que o caso já está sendo estudado.
"Aparentemente existe uma rede, que pode ser que seja no Brasil, ou só um ramo no país. Eles levam esses trabalhadores para lá, com a promessa de serem jogadores de futebol ou até modelos e são utilizados para trabalhar depois", explicou.
Assim que desembarcou no Brasil, Moisés prestou depoimento à Polícia Federal. Uma investigação foi aberta para poder analisar e investigar o caso específico do rapaz. As autoridades estudam se houve mesmo crime de tráfico internacional de pessoas.
Assim que desembarcou no Brasil, Moisés prestou depoimento à Polícia Federal. Uma investigação foi aberta para poder analisar e investigar o caso específico do rapaz. As autoridades estudam se houve mesmo crime de tráfico internacional de pessoas.
