Pia Sundhage mantém mistério sobre possível volta de Marta ao time titular: 'Precisamos vencer'

Seleção faz jogo decisivo pela Copa do Mundo feminina nesta quarta-feira

Pia Sundhage
Pia Sundhage -
Austrália - A partida entre Brasil e Jamaica, válida pelo Grupo F da Copa do Mundo feminina de 2023, é uma batalha de vida ou morte para ambas as seleções. Terceira e segunda colocadas do grupo, respectivamente, as equipes se enfrentam em um confronto direto pela vaga nas oitavas de final. O jogo, que ocorre nesta quarta-feira, dia 02, às 7h (de Brasília), coloca um Brasil que precisa ganhar contra uma surpreendente Jamaica que passará de fase caso segure um empate, ou até mesmo derrote a seleção brasileira.

Na véspera da partida, os treinadores participaram de coletivas de imprensa onde abordaram os desafios que encontrarão em campo no estádio AAMI Park, em Melbourne, na Austrália. Enquanto a sueca Pia Sundhage manteve o mistério sobre a escalação da sua equipe, o jamaicano Lorne Donaldson disse que espera um Brasil agressivo desde o primeiro minuto de jogo.

"Amanhã você verá quem está no time titular. Essa ‘velha moça’", afirmou Pia se referindo a Marta, que estava do seu lado na entrevista, "é importante para todos nós, claro, por toda experiência que ela tem. Vamos ver. O plano de jogo contra a Jamaica é muito importante, porque é agora ou nunca. Então, temos uma chance para jogar um bom futebol e tentar vencer a partida."

A treinadora também afirmou que orientou suas jogadoras a se prepararem para um confronto extremamente volátil e dinâmico. "Um empate 0 a 0, a Jamaica está dentro, um 1 a 0 para o Brasil, nós estamos dentro. Um gol muda o jogo totalmente. Então, é claro que estamos preparadas para isso."

Pia ainda elogiou o time Jamaicano, destacando a velocidade da equipe e o ótimo jogo realizado contra a França. Ao ser perguntada sobre o jogo aéreo, setor em que o Brasil falhou nos dois gols franceses, a treinadora afirmou que não vê problema em cometer um erro, contanto que se aprenda com ele.

"Temos a vantagem agora de falar dessa situação e ver como podemos nos ajudar. É óbvio o que aconteceu, mas achamos que estávamos preparadas, e não aconteceu, cedemos o gol. Contra a Jamaica, a mesma coisa são as bolas paradas. Trouxemos isso, e as jogadoras compartilharam seus sentimentos e como podemos nos ajudar. Elas sabem o que queremos, agora temos algumas ações para melhorar e não fazer com que isso aconteça de novo."