É a segunda vez em um mês que a entidade está envolvida em negociações - neste caso, diretamente e com trâmites legais - com a gestão do Maracanã. Em outubro, a CBF atuou, junto a Flamengo e Fluminense, nas discussões com a Conmebol para que a final da Libertadores fosse mantida no Rio de Janeiro. O clube rubro-negro queria disputar partida contra o Red Bull Bragantino no estádio uma semana antes da decisão, enquanto a entidade sul-americana exigia que o Maracanã já estivesse à sua disposição.
No caso do duelo com a Argentina, não há o risco de que o local da partida seja alterado. Mesmo sem o início das vendas e contrato de cessão do estádio, o jogo está mantido no Maracanã. Nesta segunda-feira, houve reuniões de planejamento, que envolvem questões de segurança e logística, para a realização da partida. Já há um acordo entre as partes, mas o contrato de locação do estádio ainda não foi firmado.
Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, o atraso da comercialização dos ingressos se deve única e exclusivamente a questões contratuais. A CBF se preocupa que os documentos estejam devidamente assinados para que não haja impactos jurídicos no futuro. É uma questão que se solucionará em breve - a venda pode ser, inclusive, iniciada já nesta terça-feira, nas próximas horas.
O Maracanã foi escolhido como palco da partida neste ano. Será o primeiro duelo entre as equipes no local desde a final da Copa América de 2021, com público reduzido por causa da pandemia da covid-19, que terminou no primeiro título de Messi pela seleção argentina. Deveria ocorrer ainda outro encontro das seleções em 2021, pelas Eliminatórias da Copa de 2022, mas a partida foi suspensa pela Anvisa. Ela chegou a ser remarcada para junho do ano seguinte, mas foi cancelada.