Conhecidos e anônimos prestaram últimas homenagens

Personalidades do esporte, ex-jogadores, dirigentes e torcedores apaixonados não só por futebol, mas pelo legado deixado por Zagallo, compareceram ao velório. Durcesio Mello, presidente do Botafogo, clube no qual Zagallo foi bicampeão carioca, na década de 1960, ressaltou a importância do craque.

"Zagallo foi revolucionário. Ele permitiu que o Nilton Santos fosse um dos primeiros laterais a avançar. Depois ele fez o time de 1970. O time de 1977 e 1978 foi o mais vitorioso do Botafogo, que ele comandou. Tinha Gerson, Rogério, Jairzinho, Roberto, Paulo Cesar. Só tem história boa dele, só coisas que ele trouxe para o futebol brasileiro", disse.

Fã declarado de Zagallo, o aposentado Antônio Augusto fez questão de participar da cerimônia de despedida e não segurou as lágrimas ao falar sobre o ex-jogador e ex-técnico. "Tristeza que o Zagallo foi embora. Não tem ninguém para substituí-lo. De 1970 para cá, foi o melhor treinador que teve. Eu e minha mulher já estivemos ao lado dele quando era pequeno. Eu estou com 73 anos e sempre o acompanhei em General Severiano. Não vou aguentar falar", finalizou, sem conseguir esconder a emoção.