Entendendo que a seleção brasileira havia sido prejudicada de maneira direta, a diretoria da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) tentou entrar com recurso após o fim da partida. Porém, a delegada da Federação Internacional de Basquete (Fiba), a costarriquenha Gabriela Araya, fugiu do local, impossibilitando que a queixa fosse registrada dentro do prazo de 15 minutos após o fim do jogo, segundo o regulamento.
Para o recurso ser aceito, seria necessário uma assinatura de Érika, capitã do time brasileiro. Os dirigentes foram buscar a jogadora no vestiário, mas a delegada já havia deixado a quadra quando voltaram. Assim, não há mais possibilidade da entrada de protesto.
O fatídico lance aconteceu faltando 5min43s para o fim do confronto. O jogo estava 52 a 51 para o Brasil quando Allen acertou uma cesta na marca de dois pontos, com a arbitragem marcando o lance corretamente.
A seguir, o placar aponta 54 a 52 para as australianas, com o erro também sendo anotado pelos mesários na súmula, o que impossibilita um simples acerto no marcador. O duelo terminou encerrado em 60 a 55, com a seleção brasileira tendo de mudar a sua estratégia para alcançar a pontuação adversária.
A seleção brasileira feminina de basquete volta à quadra no sábado, 20h (horário de Brasília), para enfrentar a Sérvia, pela segunda rodada do Pré-Olímpico. A chave do Brasil conta ainda com a Alemanha, adversário que o Brasil enfrenta no dia 11 de fevereiro. Os três melhores de cada chave se obtêm uma vaga na Olimpíada de Paris-2024, com exceção dos grupos de Estados Unidos e França, estes dois já classificados.