Isaquias completou a prova com o tempo de 3min44s33, atrás apenas do checo Martin Fuksa, que faturou o ouro com a marca de 3min43s16, novo recorde olímpico. Fuksa foi campeão mundial da prova no ano passado. O bronze nesta sexta ficou com o moldávio Serghei Tarnovschi, com 3min44s68.
O canoísta do Brasil fez uma prova estratégica, com início mais cauteloso, principalmente nos primeiros 250 metros. Ele ficou entre os cinco primeiros colocados durante a maior parte da prova. E acelerou no quarto final da distância, com uma forte arrancada. Aumentando o número de remadas, ele superou o rival moldávio e o russo Zakhar Petrov.
Com a prata, Isaquias soma agora cinco medalhas em três edições dos Jogos Olímpicos. Em sua estreia, no Rio-2016, ele faturou três pódios: prata no C1 1000m e no C2 1000m e bronze no C1 200m. Nos Jogos de Tóquio, em 2021, ele se sagrou campeão olímpico na mesma prova desta sexta-feira.
Em Paris-2024, ele tinha a chance de igualar o recorde de medalhas olímpicas, alcançado pela ginasta Rebeca Andrade, dona de seis pódios. Mas não conseguiu ir bem no C2 500m, quando ele e Jacky Godmann ficaram em oitavo lugar, o último posto da final. A resposta de Isaquias veio nesta sexta, na final do C1 1000m, com a prata.