Dono de cinco vitórias na competição e 100% de aproveitamento, o Brasil chega à semifinal com 35 gols anotados e somente três sofridos. Esse desempenho ofensivo forte é uma das armas para os comandados de Marquinhos Xavier superar o segundo rival europeu na competição. O primeiro foi a Croácia, superada por 8 a 1 na segunda rodada e usada como exemplo para esta quarta.
"Vai ser um jogo muito forte fisicamente, bem parecido com o da Croácia. Talvez seja uma equipe um pouco mais organizada, com mais qualidade para nos atacar, mas a gente sabe que vamos enfrentar uma defesa muito bem postada e muito forte fisicamente", avaliou Marcelo. "A gente vai ter que ter muita intensidade, muita movimentação para acabar encontrando os espaços e fazer os gols", analisou.
Mesmo ressaltando o poder defensivo ucraniano, Marcel vê o ataque brasileiro muito bem e podendo fazer o diferencial na semifinal. "Na verdade, nosso foco está sendo muito na defesa, em não tomar gols, porque a gente sabe que o ataque vai acabar fluindo naturalmente. O brasileiro é acostumado a jogar para frente, a jogar para fazer gol. E se a gente conseguir conciliar a parte da defesa com o ataque, sabemos que teremos muitas chances de sair com a vitória", explicou.
Sobre uma possível vantagem emocional pelo fato de a seleção brasileira estar com frequência nas fases decisivas de competições de futsal, o ala admitiu que o psicológico pode fazer a diferença diante dos ucranianos.
"É complicado, sabemos que temos um pouco dessa vantagem de já estar acostumado com mais tipos de jogos assim, mas também é uma semifinal de Copa do Mundo, então a gente sabe que temos que estar muito focados, muito atentos", disse. "Eu acho que se a gente conseguir repetir o foco, a determinação, a constância que tivemos no jogo contra o Marrocos, a gente tem grandes chances de sair com a classificação."