O MARACA É NO$$O

Em meio à boa fase, torcida do Mengão se revolta com preço dos ingressos

Torcida do Flamengo protestou contra o preço dos ingressos
Torcida do Flamengo protestou contra o preço dos ingressos -

Se a goleada por 6 a 0 sobre o Juventude, quarta, empolgou os rubro-negros pela grande atuação, foi marcada também por protesto na arquibancada. Não pelo futebol jogado, mas por causa da nova política de preços da diretoria, um dos motivos para o público da partida ser de apenas 31.445 presentes.

"Ingresso caro, arquibancada vazia" foi uma das faixas levadas por torcedores para o Maracanã, que nem sequer teve os setores Leste Superior e Sul (exceto visitantes) abertos para venda. Antes de a bola rolar, o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, foi xingado.

Até o técnico Filipe Luís lamentou o baixo público, apesar de ter se esquivado quando questionado sobre o preço dos ingressos.

"O que eu mais quero é que o nosso torcedor nos leve e nos empurre, lote o Maracanã. É um assunto que não é meu, é da diretoria, não tenho nada a ver com isso. É claro que eu e todos os jogadores trabalhamos sempre pelo torcedor. É o que nos move a jogar futebol", disse o treinador.

No ano passado, o Fla teve o terceiro ticket médio mais caro do país, com R$ 68,06, e arrecadou com bilheteria na temporada, com renda total de R$ 130.048.403,00 (média de R$ 3.514.821,70 por partida). Parte da torcida já reclamava dos altos valores, e a situação piorou na gestão Bap. No jogo contra o Juventude, os preços variavam de R$ 80 (R$ 40 a meia-entrada) a R$ 500.

Na estreia do Fla no Brasileirão, contra o Internacional, o público também não foi tão bom: 45.528 presentes. Os números estão bem abaixo da média dos últimos três anos na competição: 51.757 em 2022, 54.499 em 2023 e 51.084 em 2024.