Mauro Galvão, ídolo de Vasco, Botafogo e com passagem pelo Bangu, aponta grandes desafios para Carlo Ancelotti à frente da seleção brasileira. O ex-zagueiro destacou as diferenças entre trabalhar em clubes e na Seleção.
"É preciso saber separar o Ancelotti do Real e, agora, o da Seleção. Uma coisa é treinar um time forte e que conta com os melhores jogadores do mundo, outra, totalmente diferente, é trabalhar com o material humano que se tem à disposição", analisou o ex-jogador, que disputou a Copa do Mundo de 1990 e conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de 1984, em entrevista ao 'Museu da Pelada', ao lado de Marcos Santos, o Marcão, presidente da Suderj.
Para Mauro Galvão, o melhor caminho é fazer com que a Amarelinha jogue de forma parecida como a do Real Madrid.
"Esse vai ser o desafio, criar uma engrenagem em que as peças escolhidas façam as coisas funcionarem com disciplina e obediência tática. A seleção brasileira de Ancelotti vai ter que jogar como o Real Madrid, senão, não vai funcionar", reforçou o campeão da Libertadores, em 1998, e bicampeão brasileiro pelo Vasco, em 1997 e 2000.