A Baixada vibrou de emoção! Depois de quatro finais de semana de muito suor, gritos da galera e disputas acirradas, os Jogos da Baixada 2025 chegaram ao fim. E quem brilhou de novo foi Mesquita, que levantou a taça do tricampeonato geral, deixando claro que é potência no esporte da região. Nilópolis e Mesquita sediaram as últimas provas e deram o tom de festa nesse encerramento.
Realizado pelo jornal O Dia, com apresentação do Sesc, patrocínio ouro da Light, incentivo da Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro e patrocínio prata da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Governo Federal, o torneio reafirmou sua importância como o maior evento socioesportivo da região. Ao todo, participaram atletas de Mesquita, Nilópolis, Itaguaí, Paracambi, Japeri, Seropédica, São João de Meriti, Belford Roxo, Queimados, Nova Iguaçu, Guapimirim, Magé e Mangaratiba, que movimentaram quadras, campos e pistas com talento e determinação.
Mesquita no topo
O orgulho tomou conta de Mesquita. A cidade fez bonito em várias modalidades e garantiu mais uma vez a coroa de campeã geral. No xadrez, brilhou com ouro; no atletismo, garantiu pontos preciosos; e no arremesso de peso feminino, mostrou força. O técnico de handebol Piero Freixos soltou o grito:"É uma conquista enorme! Fruto de muito treino e dedicação. Esse tricampeonato é de todos os atletas que suaram durante o ano inteiro."
Bola rolando em Nilópolis
Na Vila Olímpica de Nilópolis, a galera vibrou com o futebol de campo masculino. A final foi de arrepiar e só se resolveu nos pênaltis. Japeri levou a melhor, Guapimirim ficou em segundo e Seropédica em terceiro. O craque foi Cristiano Miguel, e o melhor técnico, Douglas Ricardo Silva. O secretário de Esporte de Japeri, Janiel Castro, não escondeu a felicidade: "É o melhor resultado da nossa história! Reflexo do investimento e da garra dos nossos atletas."
Corridas e emoção na pista
No atletismo masculino, São João de Meriti subiu no lugar mais alto, seguido por Nilópolis e Nova Iguaçu. O destaque foi Adriano Freitas, eleito melhor atleta.
No feminino, a vitória foi de Nova Iguaçu, Mesquita ficou com a prata e Meriti levou o bronze. Kayline Mendes foi a estrela da vez, e o técnico André Penudo também levou prêmio.
Nos revezamentos, teve emoção dobrada: Meriti foi ouro no masculino, enquanto Nova Iguaçu levou no feminino, seguida de Belford Roxo e Mesquita.
No arremesso de peso, Mesquita brilhou no feminino com ouro, e Nilópolis foi campeão entre os homens, deixando Mesquita com prata e bronze.
Paralímpico dá show
O atletismo paralímpico foi daqueles de encher o coração. Atletas de Meriti, Nova Iguaçu e Mesquita mostraram que o esporte é inclusão de verdade. O pequeno Rodrigo Carvalho, de 9 anos, no espectro autista, emocionou o público. A mãe dele, Priscila Carvalho, falou com lágrimas nos olhos: "Foi um dia inesquecível. O esporte é a prova de que todos podem brilhar."
Handebol e xadrez em Mesquita
No handebol masculino, a batalha foi quente: Nova Iguaçu ficou com o bicampeonato, Mesquita levou a prata e Meriti ficou com o bronze. O melhor atleta foi Samuel Nascimento, e o melhor técnico, Marcos Moreira, os dois de Nova Iguaçu. No xadrez, deu ouro para Mesquita, prata para São João de Meriti e bronze para Nova Iguaçu. A campeã Carla Luiza Chaves comemorou o bicampeonato: "Estou muito feliz! Minha família me apoia em tudo e esse título é nosso."
Tradição que faz história
Há 26 edições, os Jogos da Baixada seguem revelando talentos que chegam até a seleção brasileira e os Jogos Olímpicos. Mais do que medalhas, o evento é sobre comunidade, união e orgulho da região.
Pais, amigos e vizinhos lotaram arquibancadas, vibraram em cada lance e mostraram que a Baixada tem, sim, um coração esportivo gigante.
Em 2025, o grito de tricampeã ficou com Mesquita, mas a festa foi de todos. A competição termina, mas a lembrança de cada ponto, gol e corrida vai continuar ecoando até a próxima edição.

