O NÍVEL DOS ESTADUAIS É BAIXO

O futebol alegre e objetivo ficou na história

Por MH

Publicado às 03h01 de 20/03/2019 - Atualizado às 00h00 de 20/03/2019

Abel Braga já sofre pressão - **Alexandre Vidal / Flamengo**

Os Campeonatos Estaduais caminham para o final e não vi em nenhuma das equipes rendimento capaz de empolgar. Alguns se destacam, só que no meio da mediocridade. Os clubes que mais investiram levam vantagem, casos de Palmeiras e Flamengo, mas isso não garantirá resultados quando as competições mais duras, Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil aumentarem o nível de exigência. Tanto Felipão quanto Abel Braga (foto) sabem que precisam ajustar a sintonia fina para enfrentar as dificuldades que vêm pela frente. Talvez, a partir da parada para a Copa América, quando os treinadores terão o tempo que lhes foi negado com a criminosa mutilação do espaço da pré-temporada, o nível melhore, porque o que se viu até aqui foram espetáculos pobres, futebol lento, jogado para os lados e para trás, com irritante morosidade, sem emoção. O futebol alegre, objetivo, que arrastava multidões nas tardes de domingo, ficou na história.

MARACANÃ

O governador Wilson Witzel fez, com algum atraso, o que Pezão teria que ter feito quando a Odebrecht decidiu devolver o Maracanã. Pezão anunciou uma nova licitação que nunca saiu, os problemas se avolumaram e, por muito pouco, o gestor não trancou a porta e entregou a chave. A medida do governador Witzel poderá ser boa se não gerar briga jurídica que inviabilize o uso do estádio. O Rio não merece ficar novamente sem seu cartão postal.

PEDALADAS

Dirigentes da Conmebol querem informações sobre o Maracanã. A entidade tem cinco jogos programados para o estádio na Copa América, que começa em junho.

São Paulo paga o Pato, mas Cuca é quem vai engolir.

O técnico Fernando Diniz tem muitos problemas para escalar o Fluminense para o jogo de amanhã no Chile com o Antofagasta, pela Copa Sul-Americana.

BOLA DENTRO

Jogadores do Vasco assumem a responsabilidade pela derrota para a Cabofriense, por 2 a 0, em Cariacica, e isentam o técnico Alberto Valentim de responsabilidade. Bonito.

BOLA FORA

O jogador brasileiro Serginho abandonou o jogo que disputava pelo Jorge Wilstermann, na Bolívia, após ser hostilizado com gritos racistas por parte da torcida.