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Mergulhado em crise financeira, Botafogo recebe Atlético-MG no Niltão

Alvinegro precisa voltar a ter o Niltão como trunfo

Rio - Um Botafogo abatido, mas não entregue, entra em campo hoje para enfrentar o Atlético-MG, às 16h, no estádio Nilton Santos. A crise financeira é grave e tem consequências na política e no moral do time, que apresentou um futebol oscilante neste primeiro turno de campeonato. Os funcionários precisam de ajuda dos jogadores para não passar necessidades - eles pagaram cestas básicas -. Os atletas, por sua vez, esperam uma resolução da diretoria, que já acumula dois meses de salários atrasados. Uma vitória hoje não soluciona nenhum desses problemas, mas alivia os ombros sobrecarregados dos alvinegros.
"Temos um jogo difícil pela frente, assim como em todo jogo do Brasileirão. Mas aqui tem um grupo que trabalha forte e que se dedicou durante essa semana pelo resultado. Estaremos na nossa casa e diante do nosso torcedor, que está abraçando a causa. Foco lá em cima para o que o Barroca está nos passando", comentou ao site oficial do Botafogo o meio-campista Alex Santana, uma das - poucas - boas notícias recentes do Alvinegro. 
Vice admite possível venda de Gatito Fernández
O Botafogo precisa voltar a fazer do Nilton Santos um componente a favor. Neste Brasileiro, o time de Eduardo Barroca tem quatro vitórias, um empate e duas derrotas em casa. "O Brasileiro é muito disputado e todo jogo é muito importante. E voltar a vencer em casa é necessário para o que buscamos no campeonato. Vencemos adversários duros aqui, inclusive um clássico, e vamos trabalhar para dar essa alegria novamente ao nosso torcedor".
Em entrevista ao site 'Globoesporte.com', o vice-presidente executivo do Botafogo, Luís Fernando Santos, não descartou uma venda de Gatito Fernández para aliviar os cofres do clube. "Se chegar uma proposta de compra de qualquer jogador será analisada. O que não queremos é vender Gatito muito abaixo da multa", disse o dirigente. "A situação dos salários é extremamente grave. O próprio presidente já disse que a diretoria entende como legítima a manifestação dos jogadores. Todos temos direito de expressar nossos sentimentos, e eles não foram ofensivos".
 

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