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Com multa milionária, dupla da base pode salvar o Glorioso dentro e fora de campo

Além de Caio Alexandre e Kanu, Matheus Nascimento, de 16 anos, tem multa de R$ 327 milhões

Caio Alexandre e Kanu têm se destacado com a camisa alvinegra em 2020
Caio Alexandre e Kanu têm se destacado com a camisa alvinegra em 2020 -
Rio - Com os cofres vazios, o Botafogo recorreu à base para solucionar alguns de seus problemas em campo. Crias de Marechal Hermes, o zagueiro Kanu, de 23 anos, e o moderno volante Caio Alexandre, de 21, são peças-chave no projeto de recuperação do Glorioso, e não apenas dentro de campo. Com contrato até 2022, a dupla tem multa rescisória avaliada em 40 milhões de euros, cerca de R$ 261 milhões.
Como possui 80% dos direitos econômicos de cada atleta, o clube pode embolsar aproximadamente R$ 208 milhões numa futura venda, em cada negociação. Para o mercado nacional, a multa é de R$ 70 milhões. Com uma delicada situação financeira e uma dívida estimada em mais de R$ 700 milhões, a diretoria e a comissão técnica tratam com carinho as joias que poderão ajudar a equilibrar as finanças do clube a médio prazo.
A efeito de comparação, o clube, que tinha apenas 40% dos direitos do atacante Luis Henrique, vendido ao Olympique de Marselha, da França, lucrou R$ 25 milhões, na negociação mais alta da história alvinegra. Grande aposta para o futuro, o atacante Matheus Nascimento, de 16 anos, já treina entre os profissionais para ganhar experiência. Com mais de 150 gols na base, ele renovou o contrato até 2023, com multa de 50 milhões de euros, cerca de R$ 327 milhões.  
Dos 30 jogadores à disposição de Bruno Lazaroni, 13 foram revelados pelo clube. Para o confronto com o Grêmio, o técnico convocou dois atletas do time sub-20: o zagueiro Wesley e o volante Romildo.