Mais do mesmo. Assim pode ser definida a chegada de Eduardo Freeland, apresentado nesta terça-feira, no Estádio Nilton Santos, como mais novo diretor do futebol profissional do clube. Apesar de toda a expectativa externa por mudanças no comando da equipe — as demissões do técnico Eduardo Barroca, do gerente Túlio Lustosa e do auxiliar Lucio Flavio —, Freeland prometeu realizar uma avaliação rápida e criteriosa sobre todos esses nomes.
Talvez, o presidente Durcesio Mello não tenha ainda mostrado ao seu diretor os números de Barroca à frente do Botafogo, que caminha a passos largos para mais um rebaixamento (já caiu em 2002 e 2014) à Série B, esse o mais vergonhoso de toda a sua história. Sob a direção de Barroca nos últimos dez jogos, o time só venceu uma partida e perdeu outras nove, marcou seis gols e sofreu 20.
"Se tratamos de profissionalização, vamos fazer um diagnóstico. Estou chegando hoje (nesta terça) e precisamos nos aprofundar muito. A prioridade será avaliar elenco, avaliar equipe, para começar a ter as ações imediatas para fazer o melhor e mais rápido em prol da temporada que está por vir. O Barroca entra exatamente nessa estrutura. Nossa intenção é conversar com o treinador, avaliar todo esse contexto para em cima disso tomar a melhor decisão sempre pensando no melhor para o Botafogo de forma criteriosa para que tenhamos o maior nível de acertos", afirmou.
Questionado sobre a continuidade de Túlio Lustosa, Freeland o colocou no mesmo barco que o treinador. Um discurso vazio e sem nenhuma perspectiva de mudança para o restante da Série A.
"A questão do Túlio é no mesmo cenário do Barroca. Conversas e avaliações serão feitas e obviamente ninguém está garantido e ninguém está fora. Nossa palavra de ordem é o profissionalismo, buscar avaliar no menor tempo possível para entender o que se pode entregar. Profissionais que podem entregar e fazem sentido permanecer, permanecerão. Outros que entendermos que depois de uma avaliação profunda, rápida e ágil, aí teremos que fazer alterações".