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Mengão vence Resende de virada no Maracanã

Diante de um público recorde na Taça GB, Rubro-Negro faz a alegria da Nação com o time principal

Gabigol parte com a bola dominada: atacante deixou sua marca
Gabigol parte com a bola dominada: atacante deixou sua marca -
Na reestreia sob comando de Jorge Jesus, o Flamengo manteve o velho hábito de triturar os adversários. Diante de 50.454 torcedores, recorde de público até agora no Carioca, o Rubro-Negro suou, mas venceu por 3 a 1 o Resende, de virada, no Maracanã, e encaminhou a classificação às seminais da Taça GB.
Alef Manga abriu o placar, mas Rezende (contra), Gabigol e Bruno Henrique decretaram a virada. Sob gritos de “o campeão voltou”, o Flamengo deixou o gramado na segunda colocação do Grupo A, com 10 pontos, e depende apenas de si para passar de fase — basta vencer o Madureira na última rodada.
Num gramado ainda encharcado pela forte chuva que caiu antes da partida, o elenco principal começou a temporada do jeito que o torcedor se acostumou a ver, encurralando o adversário, e o primeiro tempo foi um festival de chances perdidas. Na melhor delas, Bruno Henrique acertou o travessão em chute de longe. Pouco depois, parou em defesa de Ranule. Everton Ribeiro e Arrascaeta também chegaram perto de marcar.
Ainda em ritmo de pré-temporada, o time deixou a intensidade cair na etapa final. Para delírio da torcida, Jorge Jesus promoveu as estreias de Michael e Pedro, mas foi o Resende que abriu o placar. Em rápido contra-ataque, Alef Manga arrancou e, da entrada da área, acertou o canto canto direito de Diego Alves. Na comemoração, provocou a torcida rubro-negra e imitou o tradicional gesto de Gabigol.
Bastou o Flamengo sofrer o gol para despertar o velho inconformismo com a derrota e retomar a pressão. Aos 29, Filipe Luís fez boa jogada e serviu Pedro, que finalizou e, em bate-rebate, Rezende marcou contra. Aos 37, Bruno Henrique serviu Gabigol que, de cabeça, virou a partida e comemorou ao seu estilo.
Quem ri por último, ri melhor. Inflamada, a torcida já tinha certeza: o rolo compressor de Jorge Jesus estava de volta. E ainda cabia mais. Após jogada de Pedro, Bruno Henrique só precisou empurrar para a rede, aos 40, para fechar o placar.