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Willian Arão explica o 'Tá mal, Arão' e revela como cresceu de produção com Jorge Jesus

Meia afirmou que o treinador português mudou o posicionamento da equipe em campo

2020-02-26 - Recopa Sul-Americana -  FLAMENGO X INDEPENDIENTE DEL VALLE - Jogo de volta da final da Recopa Sul-Americana, no Maracana. Jorge Jejus. Foto: Daniel Castelo Branco / Agencia O Dia
2020-02-26 - Recopa Sul-Americana - FLAMENGO X INDEPENDIENTE DEL VALLE - Jogo de volta da final da Recopa Sul-Americana, no Maracana. Jorge Jejus. Foto: Daniel Castelo Branco / Agencia O Dia -
Rio - Criticado durante bom tempo no Flamengo, Willian Arão é, hoje, um dos atletas mais queridos do torcedor do Flamengo. Desde a chegada de Jorge Jesus, o meia cresceu de produção e passou a ter papel fundamental na equipe rubro-negra. Em entrevista ao programa 'Bem, Amigos!', o jogador revelou o quê o comandante português fez para melhorar o desempenho do volante. O jogador também explicou o bordão 'Tá mal, Arão', cunhado pelo técnico nos primeiros treinamentos.

"Primeiro, a posição. Eu tinha mais liberdade para sair, fazia gols e dava mais assistência. Com ele, eu não tenho tanta liberdade para sair. Quem faz mais isso é o Gerson. Então hoje eu estou mais de primeiro volante, dando mais cobertura, fazendo o equilíbrio. E depois, nessa parte tática de entendimento do jogo, de como entender, como se posicionar, muitas coisas eu não sabia", disse Willian Arão, que complementou falando sobre a expressão 'Tá mal, Arão', de Jesus:

"Naquele jogo-treino, acho que era o Caio estava saindo pela esquerda, aí saiu com a bola, era para eu fazer o equilíbrio, e como a gente estava treinando há 10 dias, era um movimento que poucos treinadores fazem aqui no Brasil e que ele me cobrava muito. E aí, eu demorei a fazer o movimento e depois acabou que eu não fiz. Esse daí foi o famoso ‘está mal, Arão’ que ele gritou... E foi um gancho que a torcida pegou. Ai depois ele teve que explicar", encerrou o meia.