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Ceni aposta em DNA rubro-Negro, baseado na ofensividade: 'Muito mais a cara do Flamengo'

Treinador deu exemplos sobre o time de 80 com Zico e Júnior

Rogério Ceni durante jogo contra o Corinthians
Rogério Ceni durante jogo contra o Corinthians -
Rio - Rogério Ceni vive um bom momento à frente do Flamengo. Dos últimos 24 pontos disputados, o clube conquistou 19, e se mantém acesso na disputa para o título brasileiro desta temporada. Após períodos difíceis no comando do clube, Ceni encontrou o caminho no próprio DNA do Flamengo, como disse em entrevista ao "Esporte Espetacular", que vai ao ar ao domingo.
"Dentro do que eu vejo no futebol, eu prefiro muito mais volante de armação ou até zagueiros que construam o jogo do que aqueles jogadores defensivos, de marcação. Acho que é muito mais a cara do Flamengo, a característica do Flamengo, propor jogo."

"Eu lembro do Flamengo da década de 80, que era extremamente propositivo desde aquela época. Claro que o futebol mudou muito. O Flamengo de 2019 também era assim. Quando você fala de Flamengo, a característica é de proposição de jogo"
O treinador foi bastante criticado nas suas primeiras partidas por conta de algumas mudanças ousadas, Rogério entendia que era necessário apostar tudo não só para manter viva a chance de título, mas também para manter seu emprego. O comandante relembrou a equipe de 80 do Flamengo, que também tinha quatro jogadores de criação no meio.
"Você vai lembrar de Zico, vai lembrar de jogadores técnicos... Adílio, Andrade, Leandro veio para zaga, é construtor de jogo. O Júnior, que veio para o meio-campo. Vai lembrar de tanta gente que mostra que o Flamengo é um time de construção de jogo, um time que propõe o jogo, que tem que ter mais posse de bola, agredir mais o adversário. Através disso, construímos um time que tem as características do clube aliadas ao que tenho de pensamento de jogo."