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Vice de finanças fala em prejuízo de R$ 110 milhões com Covid-19: 'Flamengo só vai comprar, depois de vender'

Dirigente não garante reforços para a temporada

Rodrigo Tostes falou sobre a crítica situação financeira do Flamengo em meio à pandemia
Rodrigo Tostes falou sobre a crítica situação financeira do Flamengo em meio à pandemia -
Rio - A pandemia do coronavírus impactou diretamente as receitas dos clubes de futebol, e nem o Flamengo conseguiu fugir disso. Em entrevista ao "globoesporte.com", o VP de finanças Rodrigo Tostes admitiu que o clube perdeu R$ 110 milhões com a Covid, além de R$ 90 milhões de receitas que só entraram em 2021 por conta do prolongamento da temporada terminada em fevereiro, com o título brasileiro.
O dirigente também revelou que só realizando vendas de jogadores do elenco, que será possível fazer investimentos para a equipe. O clube teria que acumular R$ 140 milhões em vendas, no ano. Já foram feitas R$ 50 milhões.
"A Covid custou ao Flamengo R$ 110 milhões. E o impacto no orçamento foi de R$ 200 milhões", disse, antes de abordar os movimentos do clube no mercado:

"No nosso orçamento, a contratação já foi feita: Pedro. Também está no orçamento uma previsão de vendas em janeiro (R$ 50 milhões), que já foi cumprida, e outra que precisa ser cumprida em julho (R$ 90 milhões). Não vamos fazer loucura. Não tem possibilidade disso. Existe um orçamento e precisa ser cumprido. Só comprará atleta depois que vender", afirmou Tostes.
Dentre as negociações citadas pelo dirigente são as de Lincoln e de Yuri César, para o Vissel Kobe, do Japão, e para o Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes, respectivamente. Somadas, as vendas chegam as R$ 42 milhões.