Rio - O Fluminense conheceu o seu sexto tropeço consecutivo no Campeonato Brasileiro na noite desta quinta-feira ao ser derrotado pelo Bahia por 2 a 0, na Arena Fonte Nova. Após da partida, o zagueiro Digão foi consolar o atacante Luciano, um dos jogadores mais abalados com o resultado, e comentou a situação que o clube vive fora das quatro linhas. Alguns jogadores não recebem salário há cinco meses.
"Eu seria hipócrita de falar que não atrapalha (atraso salário e protestos por parte da torcida). O momento é conturbado fora de campo e atrapalha muito. É um grupo jovem, alguns jogadores ficam abalados. Mas não vamos desanimar. Vamos continuar correndo um pelo outro para deixar o Fluminense na primeira divisão", afirmou Digão.
O zagueiro ainda pediu o apoio da torcida para os dois jogos restantes no Brasileirão, contra Internacional, no Beira-Rio, e América-MG, no Maracanã.
O defensor ainda pediu união para o time se afastar da zona de rebaixamento. "Papo é para não desanimar. O resultado foi muito ruim. Precisamos um abraçar o outro para ter cabeça boa diante do Internacional. Vamos fazer o possível para levar um grande resultado para o Rio de Janeiro. No Fluminense sempre foi muito difícil, mas a torcida vai nos abraçar e vamos deixar o clube no lugar em que ele merece, a primeira divisão. Temos que terminar o ano dignamente", projetou.
A derrota deixou o Fluminense na 13ª colocação, com 42 pontos, a quatro pontos do Sport, primeiro na zona de rebaixamento.