Foram 15 anos sem uma festa pela Libertadores em casa, no Maracanã. E nesse reencontro, os mais de 48 mil torcedores do Fluminense ganharam de presente a vitória por 1 a 0 sobre The Strongest, que, mesmo sem ser a goleada que esperavam, coroou o dia especial também para os jogadores.
"A torcida é o combustível do clube. Vi algumas notícias de que, quando jogou no Maracanã, foi na época da pandemia, então o torcedor ficou longe. Eu me sinto privilegiado, essa conexão é importante para nós atletas e teremos grande coisas pela frente. O sonho do torcedor é o nosso. Nesse clube também é uma obsessão (ganhar a Libertadores). Por que não? Sonhar é grátis. O Fluminense merece uma taça tão importante quanto essa", avisou Felipe Melo.
Mesmo já acostumados com o apoio da torcida no Maracanã, eles admitiram que o clima na terça-feira (18) foi diferente pela Libertadores.
"Eram quinze anos, né? A torcida está com a gente e nos apoiando. Tenho só a agradecer o carinho e o apoio deles, que a gente possa seguir junto nessa caminhada", disse Ganso, complementando:
"É especial você poder estar com o torcedor do Fluminense em casa depois de tanto tempo. A responsabilidade é muito grande, mas a gente trabalha todo dia para viver momentos como esse".
Desde a traumática final de 2008 com a LDU, o Maracanã não pôde ser usado pelo Fluminense ou ficou vazio por causa da pandemia em partidas pela Libertadores. Nesses 15 anos, o Tricolor teve que jogar no Nilton Santos ou em São Januário nas edições de 2011, 2012, 2013 (por causa das obras de reforma para a Copa do Mundo) e de 2022 (troca do gramado durante a fase preliminar, quando foi eliminado).
E em 2021, o Maracanã esteve à disposição, mas a pandemia obrigou que fosse com arquibancadas vazias.
"Muito bom, a torcida estava com essa ansiedade da Libertadores. Eles vieram e é muito boa essa conexão que está da gente com a torcida. Isso será muito importante para a temporada", afirmou Samuel Xavier.