A derrota por 2 a 0 para o Belgrano, pelo Campeonato Argentino, foi a última de Diego Martínez como técnico do Boca Juniors. O próprio treinador tratou de comunicar a todos, na sala de imprensa, em entrevista coletiva após o revés na cidade de Córdoba.
Além de informar sobre decisão que teria partido dele mesmo, ele agradeceu o suporte recebido pelos profissionais do Boca em sua trajetória na representação xeneize. A saber, no cargo desde o início do ano, ele angariou histórico de 20 vitórias, 15 empates e dez derrotas em 45 compromissos.
“Apresentei a minha renúncia. Falei com o conselho de futebol e, depois, com os jogadores. Não vamos continuar em nossa função. Sou grato à instituição e ao presidente por confiarem em mim para levar adiante uma ideia. Acho que, neste momento, além de sentir que somos todos muito responsáveis, o melhor e mais saudável para a instituição é que deixemos o cargo e que os atletas saiam desse momento”, disse o profissional de 45 anos.
Na última semana, o caráter de altos e baixos que a avaliação de Diego Martínez nutria em La Boca chegou ao seu momento mais crítico. Isso porque, em um curto espaço de tempo, o Boca Juniors caiu na Sul-Americana, nos pênaltis, diante do Cruzeiro, e perdeu o clássico para o River Plate, em casa, pelo Argentino. Na oportunidade, o arquirrival chegou a poupar jogadores visando o compromisso que tinha pela Libertadores, diante do Colo-Colo, em cenário que só piorou o impacto do revés.
O mais cotado
Neste momento, o nome considerado como favorito para assumir a função é o de Eduardo Domínguez, atualmente, no Estudiantes. O treinador foi questionado sobre o tema e não apenas pontuou que se mantém distante das especulações como garantiu que tem preferência de continuar em La Plata:
“Não vou entrar nessas questões (de especulações). Eu escolhi estar aqui e quero estar aqui (no Estudiantes).”
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