Nesta terça-feira (29), o presidente interino do Corinthians, Augusto Melo, recebeu mais uma negativa da Justiça. Ele tentou retirar a denúncia do caso VaideBet, mas, novamente, não conseguiu.
Por sua vez, a desembargadora Maria Cecília Leone, da 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, rejeitou o pedido. Apesar disso, o mérito do caso ainda será analisado. Conforme os advogados de Augusto, ele sofreu humilhação ilegal. Segundo a defesa, o Ministério Público usou provas supostamente ilícitas para formular a denúncia.
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Além disso, a defesa afirma que os Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) do COAF foram produzidos sem autorização judicial. Esta foi a segunda tentativa dos advogados para derrubar a denúncia e, mais uma vez, sem sucesso.
No despacho, a desembargadora declarou que medidas liminares em habeas corpus são exceções. Conforme seu entendimento, só se aplicam em casos de flagrante constrangimento ilegal, o que, segundo ela, não se verifica no caso de Augusto.
Consequentemente, o dirigente virou réu ao lado de Marcelo Mariano, Sérgio Moura e do empresário Alex Cassundé. Todos respondem por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto.
Além disso, o Ministério Público quer que os quatro paguem R$ 40 milhões em indenização ao Corinthians. Também solicita o bloqueio de bens das pessoas físicas e empresas envolvidas. Por fim, o caso envolve o patrocínio da VaideBet, anunciado em 2024 e encerrado após uma série de polêmicas.
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