Justiça define data para julgar novo recurso contra Bruno Henrique no caso das apostas

Justiça define data para julgar novo recurso contra Bruno Henrique no caso das apostas
Justiça define data para julgar novo recurso contra Bruno Henrique no caso das apostas -

A situação jurídica de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, ganhará um novo capítulo decisivo na próxima semana. A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) agendou para quinta-feira (04/12) o julgamento de um recurso apresentado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O órgão insiste na revisão das decisões anteriores que aliviaram a barra do jogador no caso de suposta manipulação de apostas esportivas.

A promotoria contesta a decisão do juiz Fernando Brandini Barbagalo, que em julho aceitou apenas parcialmente a denúncia. Na ocasião, o magistrado rejeitou as imputações de crime de estelionato e indeferiu pedidos de medidas cautelares severas. Agora, o MPDFT volta à carga e exige a aplicação integral de suas solicitações iniciais. O órgão pede, especificamente, que a Justiça determine a suspensão de qualquer atividade de natureza econômica ou financeira do atleta relacionada ao futebol e às apostas.

Bruno Henrique recebeu multa como pena

Além disso, o Ministério Público requer o pagamento de uma fiança no valor de R$ 2 milhões. O argumento central da promotoria é que a manutenção do acesso dos réus — Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior — ao “tráfego negocial” das apostas esportivas representa um risco real. Segundo o MP, sem as medidas cautelares, existe a possibilidade de os acusados firmarem novos contratos ou até mesmo reincidirem em práticas ilícitas.

O julgamento do recurso, portanto, pode mudar drasticamente o cenário para o jogador na reta final da temporada. Caso a Turma Criminal acate o pedido do MP, Bruno Henrique poderá sofrer restrições imediatas que impactariam sua carreira e suas finanças. A defesa do atleta, por sua vez, mantém a tese de inocência e aguarda a decisão do colegiado, confiando na manutenção do entendimento de primeira instância que descartou as punições mais graves.

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