O Corinthians intensifica nos bastidores o planejamento comercial para 2026 e considera o patrocínio máster peça fundamental para aumentar suas receitas na próxima temporada. Embora tenha mantido conversas com outras empresas interessadas na propriedade, o cenário atual aponta para a renovação e ampliação do contrato com a Esportes da Sorte.
Nas últimas semanas, o clube avançou nas tratativas com a casa de apostas, com quem possui vínculo até meados de 2027. A ideia em construção envolve extensão de contrato, reajuste financeiro e um pacote maior de entregas comerciais.
O acordo, firmado em 2024, prevê R$ 309 milhões em três anos, além de bônus por metas. A diretoria avalia que o valor ficou abaixo do atual mercado de patrocínios, especialmente após negócios de grande porte como o do Flamengo, que fechou com a Betano por R$ 895 milhões em 40 meses. Apesar de alguns pontos ainda pendentes, tanto o Corinthians quanto a patrocinadora demonstram otimismo para um desfecho positivo.
Outras patrocinadoras na camisa
Paralelamente à discussão do máster, o departamento de marketing monitora outras quatro propriedades da camisa. Os contratos com Elétrica AREA (barra traseira), Frimesa (ombro), EZZE Seguros (costas) e UniCesumar (calção) se encerram em dezembro. O clube tenta renovar os acordos com reajuste, mas já sabe que uma das parceiras não continuará em 2026.
Além disso, a diretoria busca ocupantes para espaços ainda vagos, como a barra frontal da camisa, uma das propriedades mais valiosas depois do máster.
A expectativa inicial do Corinthians para 2025 era fechar o ano com R$ 211 milhões em receitas de patrocínio, mas o clube deve encerrar a temporada com algo próximo a R$ 174 milhões, número considerado aquém do planejado e que reforça a necessidade de fortalecer o portfólio comercial no próximo ciclo.
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