Na coletiva após a vitória do Santos sobre o Cruzeiro, quando o Peixe venceu por 3 a 0 e confirmou sua permanência na Série A do Brasileirão, o técnico Juan Pablo Vojvoda exaltou a força histórica da equipe nesta reta final, destacando que, com superação, conseguiu sair de um iminente rebaixamento para o 12º lugar e garantir uma vaga na Sul-Americana.
“Não sei se vamos analisar a partida de hoje ou a temporada. Mas este ano foi difícil. Fomos pressionados até o último minuto. Conseguimos escapar com trabalho duro e seriedade. O nome Santos continua pesando muito. Claro, o clube viveu momentos difíceis, mas desde a minha chegada encontrei pessoas muito empenhadas em melhorar essa situação. Vejo que o Santos tem tudo para continuar evoluindo”, disse para completar.
“Quero agradecer, nos momentos difíceis, à diretoria, ao Marcelo, ao Marcelo Teixeira e aos demais diretores, pela possibilidade de se manterem firmes diante da pressão. É um clube muito grande, uma marca mundial como o Santos, e a pressão nos momentos complicados é muito maior. Se o Santos quiser planejar o futuro, precisa começar por uma base — e essa base é humildade.”
Vojvoda e a escolha por Thaciano
Sobre o jogo, ele exaltou a entrega dos jogadores e destacou aquele que acabou sendo o “golpe de mestre”: a escalação de Thaciano, que vinha fazendo temporadas ruins desde que chegou ao Santos. Mas, no momento mais importante da competição, marcou dois gols e ajudou o time a sair do sufoco, passando do risco de rebaixamento ao 12º lugar e garantindo vaga na Sul-Americana.
“Muitas das respostas vêm justamente dessa atenção ao ambiente. Hoje, por exemplo, havia a possibilidade de começar com Thaciano ou com Chiquinho. E como senti Thaciano durante a semana? Sentimos que ele estava bem. Perguntei ao preparador físico: ‘Como você o percebe?’ E sim, quando eu olhava para ele, ele me olhava de volta como quem queria jogar. Então é isso — muitas vezes, o trabalho principal não é a tática.”
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