A confirmação dos 13 nomes que defenderão o Brasil na Kings Cup World Nations, a Copa do Mundo da Kings League, divulgada na última sexta-feira (05/12) abriu caminho para que o técnico Dudu Oliveira explicasse, com mais profundidade, como se deu o processo de escolha dos convocados. Alguns nomes chamaram a atenção, outros eram esperados e ainda teve as surpresas do treinador.
Segundo Dudu Oliveira, o alinhamento com seus auxiliares, Preto e Velho Vamp, facilitou o processo. Ele contou que a definição da lista aconteceu de maneira mais rápida do que muitos imaginavam, mesmo com a grande oferta de jogadores de alto nível à disposição. A dificuldade, explicou o treinador, não estava na discordância entre a comissão técnica, mas na limitação de vagas e na necessidade de montar um elenco equilibrado.
“Por incrível que pareça, as conversas foram bem tranquilas. Nós tivemos apenas duas reuniões para definir a convocação. A gente estava bem alinhado em relação aos nomes. Na primeira reunião, a gente conversou, os nomes que cada um falava eram os mesmos, da mesma lista. Então foi bem tranquilo em relação a isso”, afirmou o treinador.
Número pequeno de convocados foi dor de cabeça
Ainda assim, Dudu admitiu que algumas posições exigiram maior reflexão por causa da abundância de talentos disponíveis. A restrição no número de convocados, com apenas 11 jogadores de linha permitidos, obrigou a comissão a priorizar atletas que apresentassem características complementares, ampliando as possibilidades táticas durante os jogos.
“Lógico, algumas posições nós tivemos dúvidas porque a gente tem muito bons jogadores em todas as posições. Mas alguns, a gente teve um pouco de dificuldade. Mas o que determinou mais as coisas, como são apenas 11 jogadores de linha, a gente precisou de jogadores com características diferentes. Não adiantava a gente convocar grandes jogadores com as mesmas características, até porque são poucos jogadores, como eu falei. Se fossem uma convocação de 18 nomes, até poderíamos. Mas como é um elenco reduzido, a gente tem que ter jogadores de características diferentes até para poder usar em determinados momentos do jogo”, explicou.
A prioridade, portanto, foi construir um grupo versátil, capaz de se adaptar aos diferentes cenários que a competição apresentar. O treinador reforçou que esse pensamento guiou todas as escolhas, resultando na lista que agora carrega a responsabilidade de buscar o título em casa.
Brasil vai em busca do bi na Kings League
Com a convocação definida e a estreia se aproximando, Dudu Oliveira demonstra confiança no elenco preparado para enfrentar seleções tradicionais da Kings League. A expectativa é de grande público, alto nível técnico e uma atmosfera única, especialmente por se tratar da primeira edição da Nations realizada no Brasil.
A bola rola no dia três de janeiro, e a Seleção Brasileira chega motivada para iniciar sua caminhada diante dos espanhóis. Vale lembrar que o Brasil é o atual campeão da competição, após vencer a primeira edição do torneio, na Itália.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.

