A convocação da Seleção Brasileira para a Kings Cup World Nations trouxe um nome que simboliza resiliência, superação e reconstrução: Esaú, goleiro da Loud. O arqueiro, que iniciou o ano afastado por uma grave lesão que o tirou de todo o primeiro split, agora vive o auge de sua trajetória na modalidade ao ser chamado para defender o Brasil na Copa do Mundo da Kings League.
O cenário vivido por Esaú poucos meses atrás era completamente diferente. Enquanto se recuperava, viu a Loud atravessar um período turbulento e terminar na lanterna do split. A volta, porém, foi um divisor de águas. Na Kings Cup Brasil, o goleiro não apenas reassumiu sua posição como se tornou uma das figuras centrais da excelente campanha da equipe na primeira fase, que garantiu vaga direta nas semifinais.
Mais do que segurança defensiva, Esaú surpreendeu com protagonismo também no ataque, marcando gols e distribuindo assistências no modelo dinâmico da Kings League. Mesmo com a eliminação para a Furia na semifinal, seu desempenho se destacou a ponto de colocá-lo entre os seis novos convocados da seleção que tentará o bicampeonato mundial.
A posição, aliás, também terá mudança total em relação à primeira edição da Nations, disputada em janeiro de 2025. Na ocasião, o Brasil tinha Barata (G3X) e João Pedro (Fluxo). Para 2026, os escolhidos são Esaú (Loud) e Victão (Furia), dois dos melhores goleiros da temporada.
Esaú detalha peso emocional da convocação
Em entrevista após o anúncio, Esaú detalhou o peso emocional dessa conquista, relembrando a recuperação difícil e o trabalho para retomar o alto nível competitivo.
“Essa convocação é muito importante pra mim, né. Eu conversei com a minha família depois que soube da notícia, foi encarado com muita alegria. Principalmente no primeiro split, que eu acabei me lesionando, quase precisei de cirurgia, mas graças a Deus não precisou”, afirmou o goleiro.
Ele destacou a dificuldade natural de disputar vaga na seleção diante da quantidade de atletas de alto nível.
“É muito difícil pegar uma seleção, principalmente com a quantidade de jogadores de alta qualidade que tem”, completou o arqueiro.
O goleiro ainda citou o técnico Maurição como peça fundamental em sua jornada na Kings League, revelando que sempre acreditou que o modelo da competição abriria portas para alcançar a seleção.
“Eu falei até com o Maurição, que me deu a oportunidade de estar jogando na Kings League, que um dia eu ia pegar a seleção, por todo o modelo de jogo que a Kings League oferece. Então eu sonhei com isso. Então pra mim ficou mais fácil… eu vi uma luz no final do túnel que eu podia alcançar e consegui alcançar esse objetivo”, revelou Esaú.
Momento especial na Kings League
Por fim, ele classificou o momento como o ápice de sua trajetória até aqui.
“Com toda a dificuldade que foi, com todo o processo que eu passei, acho que esse é o momento mais importante da minha vida, dentro da modalidade.”
Agora, Esaú vira a página da recuperação para viver seu maior desafio: defender o Brasil em uma competição global e tentar repetir o título conquistado pela Seleção em 2025.
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