Depois de passar pelo Cruz Azul, o Flamengo vai enfrentar o Pyramids, do Egito, no próximo sábado, 13/12, às 14h (de Brasília), mais uma vez no estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Catar. Caso vença, fará a final do Intercontinental no dia 17, contra o PSG. O Pyramids é um rival que Filipe Luís comentou que começará a estudar a partir de agora. Mas o Jogada10 adianta um pouco do que o campeão carioca, brasileiro, da Libertadores e da América em 2025 vai enfrentar na disputa do Troféu Challenger.
Raio X do Pyramids
O Pyramids FC nasceu em 2008 com o nome de Al Assiouty Sport, fundado em Beni Suef — uma cidade ao sul do Cairo, na região conhecida como “Alto Egito”. Em 2014, o clube conquistou pela primeira vez o acesso à elite do futebol egípcio (Premier League egípcia). Em 2018, o milionário saudita Turki Al-Sheikh comprou o clube, mudando o nome e a cidade-sede. Porém, em 2019, o investidor vendeu o clube para Salem Al Shamsi, natural dos Emirados Árabes Unidos.
Na temporada 2023/24, o Pyramids conquistou pela primeira vez a Copa do Egito, garantindo vaga na Champions League africana. Sua participação foi excelente, e o time conquistou o título ao vencer na final o Al Masry. Assim, eclipsou os dois gigantes do Egito. O Zamalek e, principalmente, o Al Ahly, considerado, ao lado de Flamengo, Chivas e América do México, um dos clubes mais tradicionais da região.
O elenco conta com poucos estrangeiros, mas um deles é brasileiro e se destaca: trata-se do atacante Ewerton Silva, contratado do Banik Ostrava, da República Tcheca, em junho deste ano, por 2,8 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões). Natural do Amapá, Ewerton Silva começou na base do São Bernardo, mas saiu do Brasil em 2017, aos 19 anos, e fez toda sua carreira no futebol tcheco antes de seguir para o Pyramids.
Time base: Ahmed El-Shenawy; Samy, Galal, Hafez, Hamdy; Blati Touré, Lasheen, Hamdi; Atef, Ewerton e Fiston Mayele.
Técnico: Krunoslav Jurcic (Croata)
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