Nome de peso da Globo recusa proposta do SBT para Copa do Mundo de 2026

Nome de peso da Globo recusa proposta do SBT para Copa do Mundo de 2026
Nome de peso da Globo recusa proposta do SBT para Copa do Mundo de 2026 -

Caio Ribeiro recusou a proposta para integrar o time esportivo do SBT na cobertura da Copa do Mundo de 2026 e decidiu seguir na Globo. Embora tenha agradecido pelo contato, o comentarista avaliou que vive um bom momento na emissora onde trabalha há quase duas décadas e optou por manter-se em destaque por lá.

O SBT trabalhava com a ideia de tê-lo entre os principais rostos da última participação de Galvão Bueno em Copa do Mundo pela TV aberta. Em contrapartida, a Globo reiterou seu espaço na grade dos principais jogos do Mundial de 2026 — nos Estados Unidos, no México e no Canadá. Vale pontuar que os canais duelarão simultaneamente em partidas da Seleção.

A investida da família Abravanel também contava com os apelos de Galvão Bueno e Tiago Leifert, principais vozes da casa. O segundo, aliás, é amigo pessoal de Caio e assumiu a dianteira das negociações. No entanto, as tratativas não avançaram, e a emissora voltou ao mercado em busca de opções à altura.

Caio Ribeiro na Globo

Consagrado na casa, o comentarista faz parte do time global desde 2007. Ele iniciou a trajetória pela empresa ainda na Rádio Globo, mas logo seguiu também para o SporTV, nas coberturas da Série B do Brasileirão. Com destaque ao longo dos anos, passou a integrar as principais transmissões do canal em sinal aberto para São Paulo.

A partir da promoção para TV aberta paulista, escalou rapidamente para o cenário nacional. Esteve presente nas Copas do Mundo de 2010, 2014, 2018 e 2022, além da participação regular na grade esportiva da empresa.

SBT na Copa do Mundo

A movimentação ocorre em paralelo ao acordo firmado com a NSports, que tem Galvão Bueno como um dos sócios, para a transmissão da Copa do Mundo de 2026. As duas emissoras dividiram o pagamento pelos direitos do torneio, com maior parcela para o canal da família Silvio Santos.

Ainda de acordo com a coluna F5, da Folha de S. Paulo, o valor investido gira em torno de 25 milhões de dólares (cerca de R$ 134,5 milhões) por um pacote de 32 partidas. As empresas já arcaram com a primeira parcela, paga à Fifa em outubro, e restam outras três até o início do torneio — em junho de 2026.

Trata-se de um montante inferior ao pago pela Globo no ciclo de direitos dos eventos da Fifa entre 2023 e 2026. Em renegociação realizada durante a pandemia, a emissora carioca acertou o pagamento de cerca de 60 milhões de dólares por ano, ou seja, algo próximo a R$ 322 milhões na cotação atual.

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