Gastos de clubes com agentes atingem cifras recordes, indica relatório da Fifa

Gastos de clubes com agentes atingem cifras recordes, indica relatório da Fifa
Gastos de clubes com agentes atingem cifras recordes, indica relatório da Fifa -

Os clubes de futebol nunca tiveram tantas despesas com taxas internacionais do serviço dos empresários do ramo das transferências. Neste ano, as agremiações atingiram um valor recorde nestes gastos: 1,7 bilhão de dólares (R$ 7,5 bilhões). Esta cifra, aliás, representa um aumento de 90% em relação ao ano passado, de acordo com o Relatório de Agentes da Fifa, estudo divulgado nesta quinta-feira (18). Antes de 2025, o maior número havia sido em 2023, com 889,4 milhões de dólares (R$ 4,9 bilhões).

A Europa lidera os custos com agentes. A Inglaterra é a mais gastadora, com 375 milhões de dólares (R$ 2 bilhões), seguida pela Alemanha, com 165 milhões de dólares (R$ 911 milhões). Os britânicos também registraram a maior participação de transferências de entrada que envolviam um agente do clube contratante (51,1%). O maior percentual de saída ficou com a Sérvia (28,7%), aponta o relatório da entidade máxima do futebol.

Neste ano, os agentes de clubes estiveram envolvidos em 3.010 transferências internacionais, estabelecendo um novo recorde e um aumento de 38,1% em relação a 2024. O número de transferências internacionais envolvendo um agente atuando em nome de um jogador chegou a 3.730 em 2025. Ou seja, 15,3% de todas as transferências e um aumento de 19,9% em relação ao ano passado.

Futebol feminino também registra recorde, aponta Fifa

Já no futebol feminino, os gastos atingiram a cifra de 6,2 milhões de dólares (R$ 34,2 milhões), 13 vezes o registrado em 2020 e mais do que o dobro na comparação com 2024: 3,1 milhões de dólares (R$ 17,1 milhões).

“Os números deste ano confirmam a crescente relevância dos intermediários no futebol profissional. Esperamos que essa tendência continue no próximo ano, o que reforça a importância de termos em vigor um Regulamento de Agentes de Futebol da Fifa abrangente e aplicável para apoiar essa evolução”, destacou Patricio Varela, chefe de Agentes Fifa.

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