Retrospectiva 2025: Um dos piores anos da história do São Paulo

Retrospectiva 2025: Um dos piores anos da história do São Paulo
Retrospectiva 2025: Um dos piores anos da história do São Paulo -

Este ano pode ser considerado um dos piores da história do São Paulo. Afinal, a temporada que começou com título da base e muita expectativa, terminou com objetivos fracassados, diretoria pressionada e escândalos internos e investigação do Ministério Público. Assim, o J10 relembra para você como foi o 2025 do Tricolor Paulista.

Janeiro

O São Paulo realizou sua pré-temporada nos Estados Unidos, em Orlando. Em solo norte-americano, além de treinos com alta intensidade, o Tricolor realizou dois amistosos contra outras duas equipes brasileiras. Na primeira partida, empatou em 1 a 1 com o Cruzeiro, com Luciano marcando o gol dos paulistas, no dia 15 de janeiro. Quatro dias depois um novo empate, desta vez em 0 a 0, contra o Flamengo.

Contudo, vale lembrar que o São Paulo passou por uma reformulação, com as saídas de nomes importantes como Wellington Rato, Rafinha, Michel Araújo, Rodrigo Nestor, William Gomes e Welington.

Em contrapartida, chegaram Wendell, Enzo Díaz, Cédric Soares e a principal delas, Oscar. O meia retornava após fazer sua carreira no exterior para seguir no time que o revelou.

Enquanto o elenco principal estava em pré-temporada nos Estados Unidos, o Campeonato Paulista estava prestes a começar. Não querendo abrir mão da preparação, o técnico Luis Zubeldía fez com que apenas 10 atletas do plantel voltassem ao Brasil para enfrentar o Botafogo-SP, pela estreia do time no Estadual. Foram eles: Rafael, Arboleda, Sabino, Ferraresi, Moreira, Bobadilla, Santi Longo, Rodriguinho, Henrique Carmo e William Gomes.

Estreia oficial do São Paulo

Sem força máxima, o São Paulo fez sua estreia no Campeonato Paulista contra o Botafogo-SP com um elenco repleto de jovens que ainda disputava a Copinha. Afinal, a copa de juniores ainda estava acontecendo e o Tricolor estava na semifinal naquela ocasião, mas usou alguns atletas do elenco sub-20 para compor a lista de relacionados para o embate. Entretanto, com uma atuação ruim, as equipes ficaram no 0 a 0, em Ribeirão Preto.

Na partida seguinte contra o Guarani, já com sua força máxima, o São Paulo ‘’estreou’’ pelo Paulistão com uma vitória por 1 a 0, no Morumbis, com gol de Luciano.

Para começar o ano bem, o São Paulo viu seu sub-20 ser campeão da principal competição de juniores. Em uma virada heroica, o Tricolor bateu o Corinthians por 3 a 2 e foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Nos dois jogos seguintes do mês dos profissionais, o Tricolor venceu mais dois jogos. O primeiro, o clássico contra o Corinthians, por 3 a 1, com grande atuação de Lucas Moura, que marcou duas vezes, sendo um deles, uma pintura. Depois, no Pacaembu, triunfo por 2 a 1 diante da Portuguesa, com um gol da joia Ryan Francisco, nos minutos finais.

FEVEREIRO

No primeiro jogo de fevereiro, o São Paulo conhece sua primeira derrota na temporada. Diante do Santos, na Vila Belmiro, o Tricolor chegou a abrir o placar com Lucas Moura, mas viu o Peixe virar e vencer por 3 a 1.

A sequência do mês foi de muita oscilação da equipe, que não conseguia se firmar e nem ter um padrão de jogo. Tanto que neste período aconteceram mais sete jogos, com duas vitórias (contra Mirassol e São Bernardo), três empates (contra Inter de Limeira, Velo Clube e Palmeiras) e duas derrotas (contra RB Bragantino e Ponte Preta).

MARÇO

No primeiro compromisso de março, o São Paulo venceu o Novorizontino por 1 a 0, no Morumbis, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Assim, afastou um fantasma que o assombrava nos últimos dois anos de queda precoce no Estadual e avançou no torneio.

Na semifinal, em duelo contra o Palmeiras, no Allianz Parque, o Tricolor perdeu por 1 a 0, com gol de Raphael Veiga. Contudo, o tento palestrino aconteceu de forma polêmica. Afinal, o São Paulo contestou muito o pênalti de Arboleda em cima de Vitor Roque, que acabou não sendo analisado pelo VAR. Alguns dias após o clássico, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, reconheceu o erro e afirmou que a penalidade não devia ter sido marcada.

Com a queda no Paulistão, o São Paulo ficou 19 dias sem um jogo oficial. Tempo para Luis Zubeldía colocar seu time nos eixos, após um desempenho abaixo do esperado no Paulistão.

Para piorar situação do São Paulo, o clube viu Oscar e Lucas Moura se lesionarem e ficarem um bom tempo fora. Isso prejudicou a estratégia de Zubeldía, que tentava construir um quarteto junto com Calleri e Luciano.

No último jogo do mês, o São Paulo estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Sport, no Morumbis. Contudo, novamente com um desempenho abaixo e um pênalti perdido de Calleri, o Tricolor ficou apenas no 0 a 0.

ABRIL

No início de abril, o São Paulo começou sua caminhada na Libertadores. O primeiro duelo foi contra o Talleres, antigo algoz, na argentina. Contudo, o Soberano conseguiu espantar o fantasma e venceu por 1 a 0, em Córdoba, com gol do volante Alisson.

No Brasileirão, parecia que a sina do empate estava realmente com o Tricolor. Afinal, os três jogos seguintes, o time de Luis Zubeldía ficou na igualdade. Foi um 0 a 0 com o Atlético-MG, em Belo Horizonte, 1 a 1 com o Cruzeiro no Morumbis, além de um 2 a 2 contra o Botafogo, no Nilton Santos.

Lesões começam a incomodar o São Paulo

No jogo contra o Botafogo, aliás, o São Paulo viu Calleri romper o ligamento cruzado anterior e perder todo o restante da temporada. Com três dos seus principais jogadores lesionados, o Tricolor começou a apostar nas categorias de base, campeã da Copinha no começo do ano.

Além das lesões, o volante Luiz Gustavo foi diagnosticado com um tromboembolismo pulmonar e desfalcou a equipe por quase toda a temporada.

O empate acompanhou o São Paulo também na Libertadores. Em seu primeiro jogo em casa na competição, o Tricolor chegou a abrir 2 a 0 com dois gols de Ferreirinha, mas o Alianza Lima buscou a igualdade, dentro da casa do adversário.

No dia 20 de abril, o São Paulo, enfim, conseguiria sua primeira vitória no Brasileirão, após vencer o Santos por 2 a 1, no Morumbis, com gols de Ferreirinha e André Silva.

O triunfo acompanhou o São Paulo na Libertadores. Afinal, a equipe venceu o Libertad, do Paraguai, fora de casa, por 2 a 0, com gols de Lucas Ferreira e André Silva. Assim, o Tricolor dava um passo importante rumo a classificação.

O empate voltou a aparecer no Tricolor na reta final de abril, quando empatou com o Ceará, fora de casa, por 1 a 1. Ryan Francisco, grande joia do time, marcou o tento e deixou uma ponta de esperança no torcedor de ver mais uma joia surgir.

No último jogo de abril, o São Paulo fez sua estreia na Copa do Brasil, contra o Náutico. Após levar um susto, o Tricolor conseguiu a virada contra o Timbu e venceu por 2 a 1, no Morumbis, pelo jogo de ida.

MAIO

Pelo Campeonato Brasileiro, o São Paulo começou a oscilar em maio. Afinal, além de somar mais um empate, desta vez contra o Fortaleza em 0 a 0, no Morumbis, o Tricolor conheceu suas duas primeiras derrotas para Palmeiras (0 a 1) e Mirassol (0 a 2) na competição. O único alento foi um triunfo de virada contra o Grêmio, por 2 a 1, diante do seu torcedor.

Já na Libertadores a situação estava mais resolvida. Com duas vitórias contra Alianza Lima (2 a 0 ) e Talleres (2 a 1), além de um empate contra o Libertad (1 a 1), o São Paulo garantiu o primeiro lugar em seu grupo e a segunda melhor campanha geral da competição para o mata-mata.

Por fim, na Copa do Brasil, o São Paulo voltou a vencer o Náutico, novamente por 2 a 1, em Recife e se classificou para as oitavas de final da competição.

Apesar da classificação nas copas, o desempenho do São Paulo, principalmente no Brasileirão, estava sob críticas. E a desconfiança aumentou após a derrota para o Bahia, por 2 a 1, fora de casa, no último jogo do mês, que colocou uma grande pressão em Luis Zubeldía, que também sofria com o alto número de lesões.

JUNHO

No único jogo do mês de junho, o São Paulo teve novamente um desempenho muito ruim e perdeu para o Vasco por 3 a 1 em pleno Morumbis. Após a partida, o técnico Luis Zubeldía entregou seu cargo, mas a diretoria não aceitou. Alguns dias depois, o treinador pediu demissão novamente e deixou o clube.

O São Paulo agiu rápido no mercado e anunciou Hernán Crespo como seu novo treinador para a temporada. O argentino volta após uma passagem marcante em 2021, quando conquistou o Paulistão e tirou o clube de uma fila de títulos.

Contudo, com a pausa para o Mundial de Clubes, o treinador teve alguns dias para treinar a equipe, conhecer os jogadores e colocar suas ideias em práticas no Tricolor.

JULHO

Na primeira partida sob o comando de Hernán Crespo, o São Paulo até lutou, mas com muitos desfalques, acabou perdendo para o Flamengo por 2 a 0, no Maracanã. Naquele momento, o São Paulo começou a ver a zona de rebaixamento cada vez mais perto.

Contudo, o revés contra o Flamengo, serviria como um gás para uma arrancada surpreendente do clube. Afinal, nos quatro jogos seguintes, o São Paulo engataria três vitórias (contra Corinthians, Juventude e Fluminense), além de um empate em 2 a 2 contra o RB Bragantino.

Nesta sequência, Oscar, que havia se recuperado recentemente de uma lesão muscular, sofreu três fraturas na costela e voltou a ser desfalque. Além disso, Ryan Francisco rompeu o LCA e ia perder toda a temporada. Em contrapartida, o clube anunciava Gonzalo Tapia.

No último dia de julho, o São Paulo venceu o Athletico Paranaense por 2 a 1, no Morumbis, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Assim, abriu vantagem no confronto eliminatório.

AGOSTO

O São Paulo seguiu com sua sequência positiva no Campeonato Brasileiro, onde nos quatro jogos seguintes no mês, venceu Internacional (2 a 1), Vitória (2 a 0) e Atlético-MG (2 a 0), além de um empate em 2 a 2 contra o Sport. A sequência fez com que o Tricolor subisse na tabela, deixasse o Z4 para trás e começasse a olhar para a Libertadores.

Contudo, o mês teve um destaque negativo. Afinal, o Tricolor acabou sendo eliminado pelo Athletico Paranaense na Copa do Brasil. Após uma derrota no tempo normal por 1 a 0, o Soberano acabou caindo nos pênaltis em uma partida que ficou marcada não só pela expulsão do goleiro Rafael ainda no começo do embate, mas também pelos jogadores do São Paulo terem perdido todas as suas cobranças na marca da cal.

Já pela Libertadores uma verdadeira batalha. O São Paulo começou a decidir sua vida no torneio continental ao enfrentar o Atlético Nacional, da Colômbia, nas oitavas de final. No jogo de ida, fora de casa, o Tricolor conseguiu voltar com um empate em 0 a 0, com os colombianos perdendo dois pênaltis durante o confronto.

No jogo de volta, no Morumbis, o São Paulo chegou a abrir o placar com André Silva, mas viu Morelos empatar o jogo. Nem mesmo toda a pressão da torcida fez com que a equipe resolvesse o embate no tempo normal, fazendo o confronto ir para as penalidades máximas. Contudo, novamente brilhou a estrela do goleiro Rafael e o Tricolor avançou para as quartas de final.

Contudo, no fim do mês, André Silva também rompeu o ligamento cruzado anterior e deixaria o São Paulo sem centroavante para o restante da temporada.

Problemas financeiros começam a ficar evidentes no São Paulo

Ainda em agosto, o São Paulo sofreu seu primeiro transfer ban do ano, ao não pagar uma das parcelas pela compra de Bobadilla, ao Cerro Porteño, do Paraguai. O caso foi resolvido rapidamente.

Na reta final do mês de agosto, o São Paulo conheceu sua primeira derrota no Brasileirão sob o comando de Crespo. Revés por 1 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, em jogo de boa atuação do Tricolor.

SETEMBRO

No primeiro jogo de setembro, o São Paulo vence o Botafogo por 1 a 0, com gol de Dinenno e vai com a moral elevada para o duelo das quartas de final da Libertadores.

São Paulo anuncia a volta do atacante Rigoni. Ele volta para sua segunda passagem no clube, após brilhar sob o comando de Crespo.

Contudo, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores, contra a LDU, São Paulo joga mal, perde um caminhão de gols e vê os equatorianos vencerem por 2 a 0, em Quito, trazendo grande vantagem para o Brasil.

Antes do duelo decisivo pela Libertadores, o São Paulo tem um clássico contra o Santos, na Vila Belmiro. Repleto de reservas, Tricolor joga mal e perde por 1 a 0 para o rival.

No jogo mais importante do ano, São Paulo joga mal novamente, perde muitos gols e vê a LDU vencer novamente, desta vez por 1 a 0, em pleno Morumbis. Assim, o time de Hernán Crespo está eliminado da Libertadores.

Ainda abalado com a queda no torneio continental, São Paulo perde novamente de 1 a 0, no Morumbis, desta vez para o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro e freia empolgação desde a chegada de Crespo.

Além disso, o número de lesões começou a aumentar e Hernán Crespo encontrava dificuldades para montar o time.

OUTUBRO

São Paulo consegue espantar a tristeza após a queda na Libertadores e vence o Fortaleza por 2 a 0, fora de casa. O embate ficou marcada pela expulsão de Rigoni que fez o Tricolor jogar com um a menos por quase toda a partida.

No dia 5 de outubro o jogo mais polêmico do São Paulo e do Brasileirão em 2025. No clássico contra o Palmeiras, no Morumbis, o Tricolor abriu 2 a 0 e caminhava para a vitória. Contudo, erros grotescos do árbitro Ramon Abatti Abel custaram o resultado. O juiz deixou de marcar um pênalti claro em Tapia e não expulsou Andreas Pereira em uma entrada violenta em Marcos Antônio. Irritado, o time de Crespo viu o Verdão reagir e virar a partida, causando grande revolta nos jogadores, comissão técnica e diretoria.

Na reta final da temporada, o São Paulo viu o número de lesões, que já era alto, aumentar ainda mais e prejudicar a construção da equipe. Tanto que na sequência, o Tricolor engata outras duas derrotas para Grêmio (2 a 0) e Mirassol (3 a 0). A equipe ainda consegue encerrar o mês com uma vitória diante do Bahia por 2 a 0, no Morumbis.

NOVEMBRO

Para manter a sequência de vitórias, São Paulo foi até São Januário enfrentar o Vasco e saiu vitorioso com um placar de 2 a 0, com gols de Lucas Moura e Luiz Gustavo.

Contudo, Lucas Moura voltou a sofrer com as dores no joelho direito que incomodaram a temporada inteira e decidiu fazer um tratamento para voltar 100% em 2026.

Na reta final do Brasileirão, o São Paulo perdeu o Morumbis, que estava alugado para shows e precisou fazer seus últimos quatro jogos como mandantes na Vila Belmiro, casa do Santos. Nos dois primeiros embates, um empate em 2 a 2 com o Flamengo e uma derrota por 1 a 0 para o RB Bragantino, não deixou boas memórias ao torcedor na Baixada Santista.

Durante o mês de novembro, um susto. O meia Oscar desmaiou durantes exames na Barra Funda e foi levado às pressas para o hospital. O jogador foi diagnosticado com uma síncope vasogal e começou a cogitar sua aposentadoria.

Após dois anos, o São Paulo voltou a perder para o Corinthians. O Tricolor foi até a Neo Química Arena, muito desfalcado, e perdeu para o grande rival por 3 a 1. Contudo, na partida seguinte, a equipe conseguiu se recuperar ao bater o Juventude por 2 a 1, na Vila Belmiro.

Na antepenúltima partida da temporada, a pior derrota do São Paulo no ano. Com 14 desfalques e um time remodelado, a equipe de Hernán Crespo perdeu por 6 a 0 para o Fluminense, comandado por seu ex-treinador Luis Zubeldía. O baque foi tão grande que alguns diretores pediram a saída do clube, além do volante Luiz Gustavo fazer um forte desabafo sobre a diretoria após o jogo.

DEZEMBRO

Em sua última partida diante do seu torcedor, São Paulo vence o Internacional por 3 a 0, em grande atuação coletiva e se despede da torcida com triunfo. Contudo, o embate ficou marcado pela troca do mando de campo de última hora. Afinal, o embate contra o Colorado iria acontecer no Morumbis, mas, por medo de protestos da torcida, o presidente Júlio Casares decidiu mudar o local do confronto para a Vila Belmiro.

No último jogo do ano, São Paulo apenas cumpre tabela e perde para o Vitória por 1 a 0, no Barradão. Assim, encerra sua participação no Campeonato Brasileiro na oitava colocação.

Final de ano conturbado no São Paulo

O final de ano, entretanto, foi bem conturbado. Primeiro, o São Paulo sofreu seu segundo transfer ban no ano, por conta de uma dívida com o ex-empresário do centroavante Calleri. A situação foi resolvida pouco tempo depois.

Depois, o nutrólogo do São Paulo revelou que dois jogadores, não identificados, usaram Mounjaro, uma caneta emagrecedora que ajuda a pessoa a perder peso. Algo que não é recomendado em jogadores profissionais. O médico foi demitido e aumentou ainda mais a pressão no DM do clube, que sofreu críticas o ano todo.

Oscar decidiu encerrar sua carreira após um problema de sincope vasogal. O jogador entrou em um acordo amigável com o clube para a rescisão do seu contrato.

Além disso, o Tricolor viu sua vaga na Libertadores escapar. Existia uma esperança de surgir um G8 e o oitavo colocado do Brasileiro, justamente o São Paulo, herdar uma vaga no torneio continental. Contudo, Fluminense e Cruzeiro, que precisavam ser ganhar a Copa do Brasil, acabaram caindo na semifinal.

Em meio a tantas polêmicas, a maior delas surgiu quando um áudio vazado expôs um esquema clandestino no Morumbis sobre a venda de camarotes para shows. Os responsáveis são Douglas Schwartzmann, diretor adjunto das categorias de base, e Mara Casares, diretora feminina, cultural e de eventos do clube, além de ex-esposa do presidente Julio Casares.

Em contrapartida, Diego Fernandez, empresário que ajudou a trazer Ancelotti para a Seleção Brasileira, propôs uma SAF ao São Paul. A ideia será discutida em abril de 2026. O modelo ainda sofre resistência dentro do clube, mas começou a ganhar espaço nos últimos dias do ano.

Quem chega para 2026?

Em meio a tanta bagunça, o São Paulo já tenta se reforçar para 2026. O Tricolor já anunciou o meia Danielzinho, que estava no Mirassol e ainda estuda uma troca de jogadores com o Botafogo.

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