As negociações entre Santos e Atlético-MG pelo atacante Rony avançaram, mas um obstáculo impede o desfecho positivo: Jorge Sampaoli. Isso porque o técnico argentino deseja a permanência do jogador no clube mineiro, enquanto dirigentes do clube admitem a possibilidade de venda, o que gera impasse na operação, segundo informação do “Uol”.
Em julho, Rony entrou na Justiça contra o Atlético-MG para solicitar rescisão de contrato. O jogador desistiu do processo após conversas com a diretoria. Internamente, o clube interpretou o episódio como quebra de confiança, fator que pesa na decisão sobre uma eventual transferência.
Para liberar o atacante, a direção do Galo trabalha com a possibilidade de contratar outro jogador da posição. A intenção seria reduzir o impacto da saída de Rony no planejamento de Sampaoli. O Santos aguarda uma resolução nesse impasse para avançar nas negociações com o atleta.
Apesar do impasse dentro do clube mineiro, houve avanço nas negociações entre as diretorias. O Santos aceita pagar cerca de 2 milhões de euros, cerca de R$ 13 milhões na cotação atual. O Atlético-MG, por sua vez, reduziu a pedida inicial, mas mantém quantia superior à oferta apresentada pelo clube paulista.
Entenda o plano do Santos para contratar Rony
No planejamento santista, Rony aparece como reposição para Guilherme, negociado com o Houston Dynamo (Estados Unidos). A comissão técnica do Peixe avalia que o atacante do Atlético pode ocupar a vaga em aberto. O Santos pretende investir valor próximo ao arrecadado na venda de Guilherme (2 milhões de dólares, ou aproximadamente R$ 11 milhões na cotação atual). A diretoria busca manter equilíbrio financeiro na operação.
Caso a negociação não seja bem-sucedida, o Santos monitora Vitinho, vinculado ao Dinamo de Kiev (Ucrânia), como alternativa. O contrato do jogador com o clube europeu termina em junho, assim como o empréstimo junto ao Internacional. O Bahia também acompanha a situação do jogador.
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