O Corinthians analisa a contratação de um gerente de futebol para o clube. A intenção da diretoria é que o profissional, cujo cargo seria criado, tenha contato direto com os jogadores e cuide de demandas diárias do departamento de futebol. A ideia será discutida nos próximos dias com Marcelo Paz, novo diretor-executivo do clube, anunciado no último sábado (27). A informação é do “ge”.
Os dirigentes do Timão não tratam o tema como pauta imediata, mas reconhecem a necessidade de alguém dedicado organizar tarefas diárias. A avaliação envolve o impacto da função no ambiente interno e na relação entre elenco e direção, além da divisão de responsabilidades dentro do departamento. Com base nesse perfil, a tendência é que o clube busque um ex-jogador para o cargo.
Ao mesmo tempo, Marcelo Paz, deverá concentrar seu foco em negociações com reforços e no controle de recursos do clube. A diretoria planeja alinhar com o executivo a estrutura desejada para o futebol a partir da sua chegada e a forma de integração entre os cargos existentes.
Embora a direção do clube não exista negociações com nenhum profissional, o presidente do Corinthians, Osmar Stabile, avalia bem alguns nomes. Entre eles, estão Paulinho (atual executivo do Mirassol) e Júlio César (o ex-goleiro exerce o mesmo cargo no Red Bull Bragantino). Renato Augusto e Fábio Santos, que atualmente trabalham como comentaristas, também recebem avaliação positiva dos dirigentes alvinegros.
Fabinho Soldado “acumulava” funções de executivo e gerente de futebol
Antes dessas discussões, Fabinho Soldado exercia múltiplas funções no CT Joaquim Grava, até o seu desligamento ocorrido na última terça-feira (23). O antigo executivo de futebol acumulava as funções vislumbradas pela direção do clube: tanto lidava com temas ligados a contratações como também era responsável pelas demandas internas diárias do futebol, além de manter contato com o elenco.
Vale destacar que durante os meses anteriores ao desligamento, Fabinho contou com apoio de Renan Bloise, gerente de análise de mercado do clube. O profissional ampliou sua participação na rotina do futebol e acompanhou atividades no campo, além de integrar viagens da delegação.
Com isso, Renan passou a exercer papel no vestiário e deixou de atuar apenas na observação de atletas. A mudança ocorreu de forma gradual, conforme cresciam as necessidades internas do departamento.
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