Fifa avalia mudar regra do impedimento e estuda critério mais favorável aos atacantes

Fifa avalia mudar regra do impedimento e estuda critério mais favorável aos atacantes
Fifa avalia mudar regra do impedimento e estuda critério mais favorável aos atacantes -

A Fifa analisa uma possível alteração na regra do impedimento e discute mudanças no critério adotado atualmente para a marcação da infração. O tema voltou a ganhar força nos bastidores da entidade máxima do futebol e é uma ideia defendida por Arsène Wenger, atualmente diretor do desenvolvimento do futebol mundial da entidade e ex-técnico do Arsenal.

De acordo com a proposta em debate, o impedimento só seria caracterizado quando o atacante estivesse completamente à frente do defensor no momento do passe. Na prática, caso qualquer parte do corpo permitida para a finalização, como pé ou ombro, esteja alinhada ao marcador, o lance seria considerado legal.

A possibilidade de a nova interpretação entrar em vigor já na Copa do Mundo de 2026 não está descartada. Segundo as informações, a proposta pode avançar nos próximos meses, a depender das avaliações dos órgãos responsáveis pela regulamentação e da aceitação interna.

Fifa estuda mudança há anos

Em 2020, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, já havia confirmado que a regra do impedimento estava em discussão, com o objetivo de reduzir decisões baseadas em detalhes milimétricos e tornar a aplicação mais clara para jogadores, árbitros e torcedores. Na ocasião, ele ressaltou que o debate não tinha relação direta com o uso do VAR.

“As discussões estão acontecendo. Existem visões diferentes: os atacantes defendem uma regra mais aberta, enquanto os defensores preferem uma interpretação mais restritiva”, declarou Infantino à época.

Mais recentemente, o ex-árbitro espanhol Iturralde González afirmou, em entrevista ao jornal Carrusel Deportivo, que a proposta ganhou força dentro da Fifa. Aliás, segundo ele, o tema estará sendo analisado em uma reunião anual que reúne 23 jogadores e 11 árbitros, sob a coordenação de Arsène Wenger. Caso haja aprovação nesse grupo, a mudança seguirá para votação na assembleia geral da entidade, prevista para fevereiro.

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