Mais Lidas

Vasco a um passo de eleições diretas

Conselho Deliberativo aprova mudança na votação para presidente do clube. Reforma do estatuto segue indefinida

Além da má fase em campo, Alexandre Campello precisa administrar a crise político-financeira no Vasco
Além da má fase em campo, Alexandre Campello precisa administrar a crise político-financeira no Vasco -

O Vasco deu outro passo para garantir eleições diretas em novembro. Em tumultuada reunião na noite de quarta-feira, na sede do Calabouço, na Lagoa, o Conselho Deliberativo aprovou as atas da reunião de dezembro passado. O último passo agora é convocar uma Assembleia Geral para que os sócios confirmem a mudança. Essa, porém, não foi a única pauta da reunião.Também deveria ter sido votada a reforma do estatuto do clube, tema mais polêmico. Mas não houve acordo entre as várias correntes políticas. Muitos conselheiros, contrários à mudança, recusaram-se a assinar a lista de presença para evitar que houvesse quórum para a votação. Houve confusão, bate-boca e seguranças entraram em ação.A votação foi adiada para a próxima terça-feira, mas não há consenso em alguns pontos do novo estatuto, como o aumento do tempo do associado para poder votar (de um anos para dois) ou ser votado (de cinco anos para sete), além da proposta de diminuição do título de sócio proprietário de R$ 2.500 para um salário mínimo.A noite ainda teve uma surpresa: o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, convocou uma comissão de justiça para julgar o presidente, Alexandre Campello. Haverá reunião amanhã com os 11 conselheiros indicados, e Campello terá de apresentar a lista de sócios que entraram no Vasco em agosto de 2019, quando houve associação fora do normal. Se não apresentar a lista, a comissão pode pedir a suspensão de Campello (que precisaria ser aprovada pelo Conselho Deliberativo), que disse se tratar de um ato político.