O soldado Patrick Batista Lopes, de 27 anos, foi encontrado morto dentro de um carro em São Gonçalo, na noite de quinta-feira. O policial foi o sétimo PM morto no estado este ano.
Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) São Carlos, Patrick foi encontrado morto com 15 tiros na altura do Km 8 da RJ-106 (Tribobó-Maricá), próximo ao Trevo de Várzea das Moças, no bairro Rio do Ouro. O corpo do soldado estava caído no banco de trás de um Agile preto. O coldre do policial estava na sua cintura. Sua identidade funcional estava ao lado dele, no banco.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Ontem, o Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil por informações sobre os assassinos do PM.
O corpo do soldado será enterrado hoje, em Maricá. Ontem, pelas redes sociais, parentes do policial criticaram a Polícia Militar por se recusar a custear o sepultamento.
Para a família do PM, Patrick foi morto por ser policial. Em vídeo publicado nas redes sociais, a irmã do soldado, Monique Miranda, diz que queria que ele fosse enterrado com honra, com dignidade, como todos os policiais merecem. "Infelizmente, o Estado só está, no momento, preocupado com pensão, com dinheiro e não com o que realmente importa", afirma. A família fez uma arrecadação com parentes e amigos para pagar o enterro do PM.