PT recorre ao Tribunal

O PT entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo investigação contra o candidato do PSL à presidência Jair Bolsonaro. O partido de Fernando Haddad pede que a Corte declare a inelegibilidade de Bolsonaro para os próximos oito anos após a eleição atual.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo publicada ontem, um grupo de empresários bancou a disseminação de mensagens falsas contra o PT pelas redes sociais e pelo WhatsApp. A prática é ilegal já que se trataria de doação de campanha por empresas, o que é proibido por lei, e não teria sido declarada, configurando Caixa 2.

De acordo com a Folha, os contratos com empresas de marketing digital custariam até R$ 12 milhões cada, bancados por empresas como a rede de lojas Havan, do empresário Luciano Hang, que é investigado por suspeita de ameaçar funcionários de demissão caso Bolsonaro não fosse eleito.

O PT pede na ação que seja decretada a busca e apreensão na sede da Havan e na residência de Hang. O grupo de empresários estaria preparando uma nova grande operação de viralização de fake news na semana final da eleição. 'Pesquisa Datafolha' divulgada ontem mostra Bolsonaro com 59% das intenções de votos, contra 41% de Haddad.

Resposta pelo Twitter

De acordo com Bolsonaro, o PT "não está sendo prejudicado por fake news, mas pela verdade", disse, pelo Twitter, em resposta à reportagem da Folha. "Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a Justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos", complementou a mensagem do candidato.