Citada por investigadores da Lava-Jato pela pouca eficiência na cobrança dos serviços das empresas envolvidas no escândalo, a Agetransp será reestruturada, onde serão implantadas alternativas para aumentar a fiscalização, o controle das práticas internas e gestão de risco.
Entre as novidades está a consulta pública. São reuniões periódicas dos técnicos da Agetransp com representantes das empresas (CCR Barcas, Metro e Supervia), com a presença dos órgãos de fiscalização (Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público) e de passageiros. Não precisa se inscrever, basta ver o agendamento no site da agência e comparecer.
"A presença dos passageiros é discreta, mas é preciso incentivar o comparecimento para aprimorar o serviço. Basta mandar a sugestão ou queixa pelo site", diz Murilo Leal, conselheiro presidente da Agetransp.
A Agetransp planeja, no primeiro trimestre de 2019, que os dados dos serviços sejam analisados diariamente, para correções rápidas.