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PMs duelam em boteco

Soldado mata sargento. Mulher da vítima nega versão de assédio

Para a mulher do sargento, matador e a namorada inventaram versão
Para a mulher do sargento, matador e a namorada inventaram versão -

Uma briga entre dois PMs terminou em troca de tiros e um policial morto no Bar Canela Russa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de quarta-feira. O sargento Robson Nóbrega Santana, do 17º BPM (Ilha do Governador), foi morto com um tiro na cabeça e outro nas costas. O outro PM, identificado como soldado Rodrigo Cardoso Figueiredo, lotado no 16ª BPM (Olaria), foi atingido na perna, levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, e está no Batalhão Especial Prisional da PM, em Niterói. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga o caso.

Segundo as informações da PM, a briga teria começado porque a companheira do soldado Rodrigo, a também soldado da PM Jéssica Aparecida Pimentel, conta que foi assediada por Robson. Eles teriam começado a discutir e, durante a briga, sacaram as armas e trocaram tiros.

A esposa do sargento Robson, a advogada Meyre Sampaio, rechaçou a versão que ele assediou a soldado. "Ele não tinha o costume de assediar ninguém, isso é mentira. Ela disse isso porque tem que dar uma versão favorável a ele (o namorado). Ele (Robson) não ficou lá nem 10 minutos", disse.

De acordo com a mulher do sargento, com quem viva há 15 anos, ele sempre tinha o hábito de parar e beber uma cerveja após o serviço. Ela tinha falado com ele instantes antes do crime acontecer.

"Ele saiu do do quartel, liguei para ele e às 23h15 disse que já estava chegando em casa. Quando foi 0h16 liguei novamente e atendeu um policial, pedindo para eu ir até o local acompanhada", conta a advogada.

Robson estava há 16 anos na PM e tinha dois filhos, de outro relacionamento, um de 24 anos e outro de 21. Até o fechamento desta edição, não havia informações sobre o sepultamento.