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Pirataria 'chique'

Falsário vendia 'réplicas' de relógios na Barra

Material foi apreendido na casa de criminoso
Material foi apreendido na casa de criminoso -

Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) prenderam um homem apontado como o maior vendedor de relógios falsificados da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e da Zona Sul do Rio. Márcio Frugulhetti foi detido no condomínio Portoverano, na Barra, e, com ele, os policiais apreenderam cerca de R$ 350 mil em relógios falsos.

Segundo as investigações, Márcio trabalhava com réplicas das marcas mais caras de relógios do mundo. O criminoso oferecia os produtos falsos em um site de vendas online, pela média de preço de R$ 4 mil a unidade. O preço de mercado dos produtos originais podem chegar a cerca de 50 mil dólares (R$ 195,5 mil).

"Cada vez mais vemos o crime de pirataria atingindo a classe média alta. O que prova que já ultrapassou muito as bancas de camelôs", disse Mauricio Demétrio, delegado à frente do caso.

No dia 7, a DRCPIM prendeu uma mulher com materiais falsificados, avaliados em R$ 1 milhão, também na Barra.

De acordo com Demétrio, contra Márcio também havia um mandado de prisão por homicídio. Ele estava foragido desde 2005, quando matou um homem de 57 anos após avançar um sinal,na Avenida Armando Lombardi, também na Barra da Tijuca. Ele estava embriagado.

O criminoso responderá pelo comércio de material falsificado e pode pegar até três anos de prisão, ou pagar multa.