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Último adeus ao sargento Queiroz

Militar morreu na queda de helicóptero da PM

Fardado, o secretário da PM, coronel Rogério Figueiredo (E), carregou o caixão do sargento Queiroz
Fardado, o secretário da PM, coronel Rogério Figueiredo (E), carregou o caixão do sargento Queiroz -

O corpo do sargento Felipe Marques de Queiroz, morto aos 37 anos na queda do helicóptero Fênix 08 da Polícia Militar na segunda-feira, foi sepultado ontem com honras militares no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Dezenas de policiais militares estiveram presentes no enterro. A investigação preliminar aponta uma possível falha técnica ou humana. A aeronave estava com quatro tripulantes quando ocorreu o acidente. Três policiais foram regatados, mas o sargento ficou preso às ferragens, debaixo d'água, por quase quinze minutos.

O militar foi velado pela manhã, na sede do Grupamento Aeromóvel (GAM), em Niterói. Em função do traslado do corpo até o cemitério, batedores da PM interditaram vários trechos da Avenida Brasil, no sentido Zona Oeste. Durante o sepultamento, helicópteros das polícias Militar e Civil sobrevoaram o local. Da aeronave da PM, pétalas de rosas foram lançadas sobre o cemitério.

Familiares preferiram não falar com a imprensa. O secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueiredo, lamentou a morte do policial. "Ele era uma pessoa muito considerada, um excelente profissional e admirado por todos nós. De fato, a gente teve uma grande perda" disse o secretário.

O sargento Lima da Silva destacou a importância do companheiro no grupamento. "Ele era um cara completo. É uma perda tamanha. A corporação e todos nós iremos sentir muito", disse.

Queiroz era casado com a capitã Raquel, também do GAM, e deixou três filhos. Ele jogou futebol profissionalmente por São Cristóvão, Boavista e Duque de Caixas.