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Mãe e mulher de chefe do 'Escritório do Crime' trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro

Capitão Adriano Magalhães da Nóbrega foi alvo de um mandado de prisão nesta terça e está foragido. Ele é suspeito de matar Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes

Flávio Bolsonaro: senador eleito deu explicações em entrevista para a TV Record, no domingo
Flávio Bolsonaro: senador eleito deu explicações em entrevista para a TV Record, no domingo -

Rio - O senador eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou em seu gabinete, até novembro do ano passado, a mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do 'Escritório do Crime'. As informações são da TV Globo.

O policial está foragido após um mandado de prisão emitido nesta terça-feira, na Operação Intocáveis, que investiga os assassinatos de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes. Adriano é acusado de integrar uma milícia na Zona Oeste do Rio como chefe do 'Escritório do Crime', braço armado especializado em assassinatos por encomenda, e praticar crimes como agiotagem, extorsão de moradores e comerciantes, pagamento de propina, além de ser suspeito no caso Marielle. Ele e outro integrante da quadrilha já foram homenageados por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano, e Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, mulher dele, recebiam salários de R$ 6.490,35 enquanto estavam empregadas no gabinete de Flávio. De acordo com informações do Diário Oficial do Estado obtidas pelo jornal, elas foram exoneradas no dia 13 de novembro de 2018.