Rio - As buscas por vítimas do rompimento da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais, entram, nesta terça-feira, em seu quinto dia. Militares israelenses apoiarão as equipes de buscas próximo ao local onde ficava o refeitório da mina, onde acredita-se que estavam a maior parte das vítimas. Os militares vão usar radares e detector de sinais de celulares para tentar localizar os desaparecidos.
Cinco engenheiros foram presos nesta manhã em São Paulo e em Minas, suspeitos de fraudarem o laudo técnico de operação na barragem.
Ainda não há o número de militares israelenses que participarão das buscas, segundo os bombeiros. Dentre os brasileiros serão 290 militares: 120 de Minas Gerais e os demais de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Alagoas.
O número de mortos confirmados na tragédia subiu para 65 na noite de segunda-feira. Destes, 19 corpos foram identificados. Há ainda 279 desaparecidos. A informação foi divulgada pela assessoria do governo de MG.
O balanço informa ainda que 382 pessoas foram localizadas. Até o momento, 192 pessoas foram resgatadas.
Mourão conduz reunião ministerial dedicada à tragédia
O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, comanda na manhã desta terça-feira reunião ministerial, no Palácio do Planalto, sobre a tragédia em Brumadinho. Na segunda-feira, o Gabinete de Crise da Presidência se reuniu em duas etapas – pela manhã e à tarde. Ao final, o governo federal anunciou que será publicada nesta terça-feira recomendação aos órgãos reguladores para promover fiscalizações, nos estados, observando todas as barragens, que têm ameaças à vida humana.