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Luisa Mell se revolta com abate de animais em Brumadinho

Apresentadora classificou a medida como barbaridade

Luisa Mell
Luisa Mell -

A apresentadora Luisa Mell publicou um desabafo em seu Instagram, nesta terça-feira, mostrando-se revoltada com a execução de animais em Brumadinho, após o rompimento de uma barragem.

Na segunda-feira, ao menos um helicóptero que sobrevoava o local tinha a missão de executar, a tiros, animais ilhados, presos na lama ou feridos. Um agente da Polícia Rodoviária Federal, armado com fuzil, disparava contra eles na área do Córrego do Feijão.

"Eles não queriam salvar os animais, queriam assassinar, que é o que estão fazendo atirando do helicóptero. A hora que escutei a história falei 'não é possível uma coisa dessas!'. É verdade. Olha que lixo. Olha que barbaridade. Olha que atrocidade", lamentou Luisa em seu Instagram.

"Infelizmente, alguns animais vão ter que ser eutanasiados. Eu tô ciente disso. Apesar de ser muito triste pra mim, a eutanásia é uma realidade em casos como esse. Mas o que a gente questiona é que não é eutanásia de cima de um helicóptero atirando. Isso é assassinato. Tem outras maneiras dignas de sacrificar os animais e essa não é uma delas".

Uma vaca atolada na lama despejada pela Vale em Brumadinho - Mauro Pimentel/AFP

Luisa definiu a ação como uma "palhaçada" e criticou as autoridades por não terem feito uma contabilidade sobre os animais mortos. A ativista ainda afirmou que se recusa a se retratar por suas críticas e acredita estar sendo sabotada.

"Tão com um plano pra me tirar de todas as ações. Pelo menos consegui atingir meu objetivo. Foi cancelada essa palhaçada de ficar atirando do helicóptero e agora tão começando a resgatar os animais. Talvez eu não consiga participar, porque tá todo mundo me sabotando, mas não tô nem aí. Se salvarem os animais, pra mim já tá bom", disse ela.

"Se eu sumir por aqui é que eu fui presa. Já tá todo mundo em cima de mim falando que querem me prender. Só falta essa".

Luisa Mell Reprodução do Instagram
Uma vaca atolada na lama despejada pela Vale em Brumadinho Mauro Pimentel/AFP