Ministro do STF nega pedido de Flávio Bolsonaro e seguirá com investigação

Apuração sobre movimentação atípica de ex-assessor Fabrício Queiroz volta à primeira instância

Fabrício Queiroz, que está preso, trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj e teria comandado o esquema de 'rachadinhas'
Fabrício Queiroz, que está preso, trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj e teria comandado o esquema de 'rachadinhas' -

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello negou na manhã desta sexta-feira o pedido do senador Flávio Bolsonaro sobre o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. O filho do presidente da República havia pedido a suspensão das investigações sobre as movimentações financeiras em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). 

O parlamentar alegou foro privilegiado para interromper a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, já que ele se elegeu senador.

O ministro que estava de plantão durante o recesso judiciário, Luiz Fux, havia acolhido o pedido da defesa de Flávio Bolsonaro no último dia 17 de janeiro, e a investigação foi interrompida.

A defesa de Flávio Bolsonaro pediu que o caso fosse remetido para o STF e que as provas coletadas até aqui fossem anuladas. Nesta sexta-feira, o pedido foi negado e caso volta à primeira instância.