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Pela segunda vez, frente da sede da Vale tem protestos

Manifestantes desceram na Estação Flamengo do Metrô e seguiram em passeata até o edifício-sede da empresa, interditando uma das faixas da Praia de Botafogo

Manifestantes fazem protesto contra a Vale em frente à sede no Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
Manifestantes fazem protesto contra a Vale em frente à sede no Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, pelo rompimento da barragem em Brumadinho. -

Rio - Pela segunda vez apenas nesta semana, um grupo de 80 pessoas protestou em frente à sede da mineradora Vale, na Praia de Botafogo, zona sul do Rio. Os manifestantes reclamam do desastre com o rompimento na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte. Eles protestam contra o número de mortos, que chega a 115, e de desaparecidos, que atinge 248.

Os manifestantes desceram na Estação Flamengo do Metrô e seguiram em passeata até o edifício-sede da empresa, interditando uma das faixas da Praia de Botafogo. Eles levaram faixas e cartazes, se caracterizados de mineradores, com o uniforme e capacete da Vale, e sujos de lama.

Os manifestantes acenderam velas em frente a sede da mineradora em homenagem às vítimas. Em uma das faixas se lia: “Quanto Vale a vida? Vale nada”. Outros carregavam quadros emoldurados com as notícias da última semana, que descreviam a tragédia.

Um padre e dois pastores evangélicos também compareceram à manifestação. Foram chamados também líderes de religiões de matriz africana que não puderam comparecer.