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Preso tenta entrar no presídio com meio quilo de pasta de cocaína no ânus

Droga foi detectada quando o detento Arley Salgado Coelho Boltrin passou pelo scanner do presídio Plácido de Sá Carvalho. Ele voltava da Visita Periódica ao Lar (VPL) e vai perder o benefício

Embalagem com 0,5 quilo de cocaína foi identificada por meio do scanner
Embalagem com 0,5 quilo de cocaína foi identificada por meio do scanner -

Rio - Acostumados a encontrar drogas com visitantes que tentam entrar nas cadeias do estado com entorpecentes - principalmente mulheres que escondem o material em suas partes íntimas - os agentes penitenciários da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio fizeram uma apreensão inusitada na noite desta sexta-feira. 

Um preso que retornava de Visita Periódica ao Lar (VPL) e entraria no presídio Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio, foi flagrado com um pacote com 530 gramas de pasta de cocaína escondidas no ânus. A droga foi descoberta quando Arley Salgado Coelho Boltrin passava pelo scanner da unidade. O acusado é condenado por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

Droga escondida foi identificada por meio do scanner - Divulgação/ Seap

A Seap vai abrir um processo administrativo para apurar o caso e Arley vai perder a VPL, que é um  benefício concedido pelo Juiz da Vara de Execução Penal (VEP) para quem cumpre pena no regime semi-aberto. Nesse caso, o preso tem autorização para saída temporária da cadeia para a casa dos familiares em dias estabelecidos e datas festivas.  

 

Aumento da fiscalização

A Seap vem aumentando o trabalho de repressão dentro das unidades para tentar impedir a entrada de aparelhos celulares e drogas com auxílio de equipamentos doados pelo Gabinete de Intervenção Federal (GIF) como portais de detectores de metais. Nos próximos dias, a secretaria deverá receber mais 15 scanners repassados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Embalagem com 0,5 quilo de cocaína foi identificada por meio do scanner Divulgação/ Seap
Droga escondida foi identificada por meio do scanner Divulgação/ Seap